quarta-feira, outubro 02, 2013
Da adolescência trago também a experiência dos treinos à chuva, à noite em campos de futebol de terra e debaixo de chuva ora mais intensa ora menos. Nos não-momentos do jogo a magia da chuva à noite.
Maravilhoso.
Lembro-me tantas e mais vezes. Nunca mais... Um destes dias.
Olhar para o céu ocupado por nuvens e nós como o epicentro da chuva, a afunilar.
Magmático.
Gostei muito de ver e ouvir a experiência do "Rain Room" mas não vi por lá nenhum fotograma ou vídeo que captasse esse mesmo epicentro, o por dentro da chuva: nos nossos olhos, na nossa pele, como uma oração, como uma renovação.
É pena, mas é um dos riscos bem reais quando se intelectualiza muito a coisa.
Mas ainda bem que continuamos com a possibilidade de nos metermos à chuva quase sempre que queremos, e a ser surpreendidos por ela.
Nota: ouvir alto: Rain Room
posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, outubro 02, 2013