terça-feira, junho 04, 2013
"Claud cuspiu para as mãos e esfregou-as uma na outra"
Era já ao fim de tarde e quase que já nos arrastávamos quando em frente à porta de um alfarrabista tive de entrar pedi licença é rápido só olhar para o que se vê logo e a meio da volta de 360º numa mesa e em primeiro lugar num monte aí de uma dúzia de livros perguntei o preço e a resposta hesitante num compasso de espera a olhar, a olhar, a olhar, 3 euros.
Antes de entrarmos ali tínhamos tirado ou feito uma fotografia de um S. Paulo como nunca tínhamos visto. Um dia destes.
3 euros por uma obra-prima.
Temos sempre tanto por que agradecer, também por isto, sim.
São treze contos que tomam conta de nós e que nos agarram (queremos voltar a lê-los logo a seguir), geniais, ia a dizer maravilhosos mas fascinantes, trepidantes, desarmantes, contidos, como diz na badana “o não dito bem preparado, o não mostrado bem encenado”.
Publica-se tanta merda que, esta é a ou uma edição de 1986.
A capa enfim.
O excerto que fica aqui é do conto “O passatempo do vigário”, que, já agora, se chama Cyril Winnington Boggis e diz presidir à “Associação para a Preservação de Mobiliário Raro em colaboração com The Victoria and Albert Museum”.
A ter sido na feira era o terceiro momento.
E depois Boggis, Rummins, Bert e Claud já não nos largam e até parece que os passamos a ver constantemente. Ora.
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