quarta-feira, fevereiro 23, 2011
in William Wordsworth (trad. Maria de Lourdes Guimarães), O Prelúdio, Relógio D`Água, 2010.
Vasco Pulido Valente, que admiro muito, teve necessidade, num destes fim de semana, de escrever sobre o que Eduardo Lourenço, que muito admiro também, uns dias à frente, chamou de "esquerda extralúcida, convicta de ser la maîtresse-à-penser do Universo".
E os dois deram uma lição, só aprende quem quer, a alguns cronistas da praça que já escrevem em letras garrafais títulos quando não é bom ter razão, isto mais do que uma vez, é de ir à jugular, de facto. Nós vamo-nos tornando ridículos como o orvalho a cair... Wordsworth.
A jactância insolente dos trintas em busca da fama e da eternidade, coisas de sempre, coisas, sim, tem feito desfilar, nos últimos dias, por esses jornais e páginas da net, um rol de... nem sei o que lhes chamar.
São alguns dos delfins (ah, Cardoso Pires! ah, Cardoso Pires!), que temos/teremos de ir aturando para tudo ir ficando na mesma.
posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, fevereiro 23, 2011