quarta-feira, dezembro 22, 2010
Quando ainda via televisão, agora só vejo Hill Street, e aqui e ali vou dar uma espreitadela aos ridículos reaccionários e parolos noticiários dos canais públicos de televisão, quando ainda via a certa altura apercebi-me que só os primeiros minutos dois ou três interessavam a quem fazia esta ou aquela entrevista esta ou aquela conversa esta ou aquela sei lá o quê, havia sempre pressa, há sempre muita pressa, desde que se inventou o relógio de pulso, e Jean-Luc Godard sobre a televisão também "-Usted ha desaparecido de los medios de comunicación. En los años ochenta era frecuente verlo en la televisión, hablando con la prensa.
-Sí, este tipo de cosas actualmente me disgustan. En esa época, yo creía en ello. No pensaba que pudiera cambiar nada pero sí que podía interesar a un público que quizá quería hacer las cosas de otra manera. Pero sólo les interesa durante tres minutos. Todavía hay cosas que me atraen de la televisión:".
Ainda não a li toda mas folhear já, só para dizer que a revista Coelacanto me impressionou muito, pela sua espessura, rara, dos poemas das conversas e dos textos naquelas folhas brancas. Branco. Preto. Vermelho.
Do editorial: "O primeiro número da revista é subordinado ao tema ´Culto`, entendido este, como forma de em círculos restritos e quase ´clandestinos`, obras e autores das várias áreas de criação (da poesia ao cinema, das artes plásticas ao ensaio e à prosa de ficção), tomarem um espaço central na sua fruição vivencial."
Enquanto ia lendo o que já li também foi chegando o Estilo "Bem, não aguentamos a desordem estuporada da vida".
Obrigado, caramba!
posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, dezembro 22, 2010