sábado, abril 17, 2010
- Precisamos muito de pintores.
- Oh, Sr. General, precisamos muito de generais.
Há pessoas de quem passamos a gostar muito desde que lemos ou ouvimos a primeira frase, o primeiro parágrafo. Desde sempre, diríamos.
Por isso que no dia 6 de Abril já com a iluminação pública ligada ainda que não há muito tempo nos encaminhamos para a livraria trama. Distraídos quer à entrada quer à saída gravamos uma grande parte do que foi a conversa à volta do filme/documentário sobre Skapinakis.
Dentro do tempo longo, foi uma conversa muito interessante a lembrar um certo estilo de longa metragem que não sei agora com alguém presente ausente.
Que parece que os pintores portugueses não escreviam cartas, que não se correspondiam. A alguém, se calhar, escreviam mesmo só que...
Uma palmeira, uma pintura como um cartaz, uma camisa vermelha. Quartos, mulheres, telhados, gatos, janelas, céu.
Dias antes, creio, Mozos e Ruínas. Li depois de ver, críticos, jornalistas e outros e nenhum foi capaz de dizer que Ruínas, gostei mesmo muito, se inscreve, ora, dentro daquilo que Apichatpong Weerasethakul, certo, certo, fez em Síndromas e um Século.
Aliás, também ainda não sei bem se o filme/documentário de Jorge Silva Melo, Nikias Skapinakis, não tem mais a ver com Síndromas e um século que o Ruínas.
Ali em cima no canto superior direito canal:youtube/amontanhamagica pode-se ver e ouvir uma grande parte da conversa, de I a VIII, na trama. A gravação não é integral, faltam para aí os últimos dez minutos e a meio há um corte de, digamos 16, 17 segundos.
It`s life.
posted by Luís Miguel Dias sábado, abril 17, 2010