A montanha mágica

quarta-feira, janeiro 27, 2010

blogsportime melbourne moment (2)






Djokovic

Com o coliseu, Porto, assim só no dia 27 de Fevereiro de 1990, no concerto dos Sisters of Mercy. Kusturica and No Smoking Orchestra começam com a Internacional e aquele tom/ som surpreende quase todos, o tempo.

Djokovic e os seus familiares, amigos e apoiantes têm uma maneira muito a leste de dizerem e reagirem e o mostrarem, foi ainda há poucos dias. Que seja como se fosse já há muitos, a Coreia do norte e aquelas fatiotas já são demasiado.

Kusturica e a sua banda colocaram o coliseu naquela catarse festiva, de desafio, de provocação de passagem do tempo a muitos à hora. Ora acertavam aqui, ora desafinavam ali, mas a festa é que contava. Transpirava-se.

Djokovic andou quase os dois primeiros sets aturdido pela excelência, pela frescura, pela atonalidade e pela energia contagiante de Tsonga. Quase até a um amortie, já lá vamos.

Quando o deixaram, Djokovic afinou o violino/raqueta/arma e ritmou o jogo do francês, ganhou o segundo set em tiebreak e o terceiro quase não existiu, 6-1.

No quarto set vimo-lo massajar o estômago, a sentir-se mal e a pedir para ir aos balneários. Já lá foi a perder por 2-0. Quando regressou vinha com os olhos esforçados, molhados, cansados. Levou com um 3-6.

O drama até pode ser recorrente mas não há nenhum no circuito como o de Dementieva, bem lá da Rússia.

Não mais conseguiu reagir ao poderio de Tsonga que ganhou o 4 e o 5 sets sem dar qualquer hipóteses.


Tsonga

Parece a selecção brasileira de futebol de 1982.

Mas... precisa de rever Godard e o seu treinador também, ou muda já. Nem que seja um excerto das Histoire(s) du cinema, e ver as vezes que forem precisas que o seu amortie, hoje, não funcionou e estava até a ser suicidário, como muitas outras vezes, só funcionou quando ja tinha o encontro ganho.

Por causa dele perdeu o segundo set, tolo, ali para quê?, e o terceiro, pois não recuperou da decepção do segundo e foi cilindrado no terceiro, 1-6.
Ver Godard.

Repetição: Por causa dele perdeu o segundo set, tolo, ali para quê?, e o terceiro, pois não recuperou da decepção do segundo e foi cilindrado no terceiro, 1-6.
Ver Godard.

Ganhou o primeiro set por 7-6, estava melhor e Djokovic não estava a perceber o que lhe estava a acontecer, o que é estranho, o jogo de Tsonga pode ser quase sempre diferente, nunca se sabe o que vai fazer, como se estivesse num glissando de variações constante.

Quando o sérvio se queixou da barriga e saiu vimos o francês a comer de forma ávida barras energéticas e depois foi um ver se te avias, não havia nada a fazer.

Alguém que lhe mostre o jogo do Brasil-Itália de 82; e se quiser continuar assim, cá para mim, que estou a alinhavar estas linhas, maravilha, mas vai perder mais vezes, quando importa mesmo, do que as que vai ganhar.
No fundo, é o que nos acontece a todos.

Fly to Melbourn with...


posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, janeiro 27, 2010

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São horas, Senhor. O Verão alongou-se muito.
Pousa sobre os relógios de sol as tuas sombras
E larga os ventos por sobre as campinas.


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