quarta-feira, julho 22, 2009
Blue, the most human color/ Blue lips, blue veins
Blue, the color of our planet/From far, far away
and
Jimmy crack corn and I don`t care
Jimmy crack corn and I don`t care
Haverá no todo do tempo, imaginem que o podíamos rasgar, esticar com as duas mãos e abrir uma fresta e depois entrar se não com Virgílio com ______, radiação alguma? que nos faça chegar informações/reflexões/recordações que nas horas seguintes pelos olhos dentro nos esbarram?
Lembrei-me de si, sim, e lembro-me de ter achado que há muito tempo que não me lembrava, e senti que se os outros não se lembram ou lembram pouco não quer dizer que eu não possa ou não deva. Foi o que aconteceu.
Passadas poucas horas, uma casa solitária, vista do caminho, ancorada quase num penhasco, e com uma porta para todos os portos, naquele dia uma fotografia de Sugimoto, os olhos quase abertos, e a camisola de lã algures, a neblina a caminhar.
Algumas horas depois, Que o Diabo Leve a Mosca Azul, John Franklin Bardin, Relógio D`Água, e ainda só o início, "«Hoje é o grande dia!» -- foi o primeiro pensamento de Ellen ao acordar. Encantada pela cadência das palavras, repetiu-as, desta vez em voz alta, destacando bem o artigo: «Hoje é o grande dia!»"
Abra-se a cortina, devagar; feche-se com tijolos a janela aberta.
posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 22, 2009