segunda-feira, maio 11, 2009
Hey, hey, Bob Dylan, I want to thank you (2)Dentro de momentos.
duas horas depois
Ouço rádio quase exclusivamente quando conduzo e desisto e na maior parte das vezes desisto de ouvir o que tinha decidido tentar ouvir. É muito mau, muito, muito mau.
Como é possível terem deixado chegar a coisa a este ponto?
Nos últimos 10 anos ouvi a rádio a cair no abismo, sempre a debitar quase as mesmas notícias e a mesma música. Chego a pensar se não haverá outra música e outras palavras e outras opiniões que não aquelas que por lá passam horas e mais horas e mais horas seguidas.
E depois há programas que...ok. Tem de se tentar manter o emprego. E por isso obedece, mais um tijolo para a parede. Em jeito de intriga, saindo agora da rádio: na pública da semana passada uma jornalista a entrevistar uma prima ou irmã ou o que quer que seja... tchtch.
Voltando, é impossível ouvir rádio, e ouvir a antena 1 de manhã é uma desgraça, cheguei a chegar meio maluco de manhã ao local de trabalho, cansadíssimo, cansadíssimo, tantas eram as notícias e tantas eram as opiniões e tantas receitas, e humoristas então, oh. Ouvir a antena 1 de manhã é uma desgraça desde que de lá saiu Sena Santos. Ponto.
Sobre a TSF, evitar.
Na renascença um dia destes estava um locutor, inteligente e esperto esperto, de meter dó, a ler em tom jocoso algumas das palavras que Otelo deu ao jornal público. Até cheguei a pensar que aquilo não era verdade, mas foi.
E Bob Dylan?
La valse de amitie, por Doc Guidry, é todo um programa.
Grande, grande, grande programa de rádio de Bob Dylan, disco na Deluxe Edition. Friends & Neighbors. É a vida.
Jorge Silva Melo deu, também, uma grande aula sobre quase tudo no dia mundial da poesia no Centro Cultural de Belém, devia ser editada.
posted by Luís Miguel Dias segunda-feira, maio 11, 2009