segunda-feira, maio 04, 2009
Hey, hey, Bob Dylan, I want to thank you (1)A puta da ditadura da novidade faz obnubilar algumas mentes, ora se deslumbram ora se ofuscam com enfim certo ok isso ah. Isto para dizer que o Together Through Life merece cinco ou dez estrelas em qualquer parte do mundo, a qualquer hora e em qualquer lugar.
Olha que deve dar que falar aos críticos musicais. Diz?
Seguem-se quatro ou cinco posts sobre nos próximos dias, sobretudo sobre a edição de luxo que tive a sorte de trazer para casa: o disco, um programa de rádio e uma entrevista.
Comecemos por esta conversa entre Dylan e Flanagan, aproveito para dizer (burn after reading always) que as perguntas de Bill são as perguntas que faltam (ou que muito raramente são feitas) aos entrevistadores portugueses fazer... exemplo:
BF: This Dream of You has this wonderful South of the Border feel, but at the same time, I detect echoes of Sam Cooke, the Coasters, the Brill Building, and Phil Spector. Were those records from the 50's and 60's important to you? Did you try to capture some of that flavor in This Dream of You?
BF: Even though many of the tracks on the album are about love, the album is full of pain – sometimes in the same song. In Beyond Here Lies Nothing, the song is underscored by a feeling of foreboding. You’re moving down "boulevards of broken cars.” You’re going to love "as long as love will last.” Is pain a necessary part of loving?
BF: Getting back to This Dream of You , the character sings, “How long can I stay in this nowhere café?” Where is that café?
BF: The character in the song reminds me a lot of the guy who is in the song Across The Borderline.
Não percebo nada de jornalismo mas quem lê ou ouve ou assiste a entrevistas/conversas/palestras em Portugal raramente vê disto (aqui a primeira e última perguntas são já de entrada e de saída, aproximações ao miolo, ao encontro), só se vê em congressos e afins. É um upgrade necessário.
Together Through Life, estou viciado.
posted by Luís Miguel Dias segunda-feira, maio 04, 2009