terça-feira, abril 07, 2009
um dia destes deu um filme de sam peckinpah na televisão
Vou ali e já venho e ao sair ouço Jorge Coelho perguntar a um jornalista, na sic, retoricamente, se não acha a coisa mais natural ou normal do mundo conversar com muitas pessoas importantes de empresas e do governo, que fala com elas mais facilmente porque as conhece e conhece o meio político e assim os negócios se conversam mais rapidamente.
Chego e Frei Bento Domingues tenta reduzir alguma esperança a cinzas (não, aguente outra argumentação), quando a certa altura da sua crónica diz mais ou menos que parece que o salvador da democracia anda e andou por aqui ou aí.
E ainda se lê que o mundo da moda e das revistas cor-de-rosa anda escandalizado por Michelle Obama não aparecer formatada pelos trapinhos que eles tanto gostam admiram amam.
Por cá, na blogosfera, um dos grupinhos está mais forte e vigoroso do que nunca; agora descobriram uma Pedro Álvares Cabral. "Descobriu" é um bocado forte, não? Ganhem lá um pouco de tino ou vergonha, senão como é que depois tentamos falar de todos os outros que nos rodeiam de uma forma assim mais ou menos de modo que nós é que estamos a ver e que não faríamos isso, assim.
Gostei das palavras de Siza Vieira, não gosto da jornalista nem das suas perguntas, já parece Carlos Vaz Marques no feminino, já não se aguenta. E que dizer da chamada da capa para a entrevista a Siza? Horrível, como é possível?
"La mujer de un tío mío solía agobiarme todo el tiempo: 'Bobby, cuándo vas a escribir una canción sobre mí... a sacarme en la radio'. Me hacía sentir muy mal. Yo le decía: 'Ya la he hecho, tiíta. Lo que pasa es que no escuchas las emisoras adecuadas".
posted by Luís Miguel Dias terça-feira, abril 07, 2009