sexta-feira, janeiro 09, 2009
pullover vermelhoDesta vez os jornalistas acertaram, e nem foi preciso irem a correr para a fronteira esperar o frio polar, chegou mesmo, e por lá ficar à espreita.
Por volta das nove horas e quarenta e sete minutos, olhei para o relógio, quando estava a pôr um ponto final em a unidade da crença eis que "está a nevar", movimentos, sorrisos, janela, pouco, apenas uns flocos, mas frios, está a nevar, sorrisos, intervalo.
Quinze minutos em que pararam e depois de mais quinze minutos passados aí sim muitos flocos, muitos, chuva de neve, durante três horas e tal quase quatro e ainda mais, alguns centímetros de altura, gritos, sorrisos, um ilusionista, fotografias, a vida mais leve, cada vez com mais intensidade, a câmara fotográfica do telemóvel continua a não ser a ideal, pudera, enfim, Fellini, estranhos como cúmplices, por toda a cidade.
Não sei mas... por aqui parece a Finlândia, a sério. Levanto os olhos de A revelação do mundo, Le Clézio, de Alexandra Lucas Coelho, olho lá para fora ainda tudo branco o ar não passa dos zero menos um um grau de temperatura.
E o Ainda ontem de ontem?
posted by Luís Miguel Dias sexta-feira, janeiro 09, 2009