sábado, dezembro 06, 2008
Escola Pública
Luís Miguel DiasDe uma forma geral, f. diz apressadamente, parece que os jornais assim o exigem, mas sabe dizer bem, escreve muito bem, o que é muito bom.
Falar só a ouvi uma vez, aquando da última passagem de Madonna por Portugal., e no primeiro minuto que falou repetiu o pronome pessoal eu por 4 vezes. Quando se está na televisão acredito que se fique mais nervoso, a oralidade não é a escrita.
Assim, ao ler o que escreveu na sexta-feira passada, e há quinze dias atrás na revista do dn, não fiquei minimamente surpreendido mas fiquei preocupado: pelo tom, não o que diz, esperar o quê?, mas como o diz, amen Micah. Sobre educação, afinal ia escrever o quê?
Mostra que ainda percebe pouco (mas apressada) sobre o que está em causa e depois refugia-se, encurrala-se, lá naquele sítio de onde é difícil sair: na redoma absolutista.
O final do que escreve é ainda pior: sondagens? Fico-me pelas sondagens, que considero, a maior parte delas, enfim, entretenimento.
Há oito anos atrás, mais mês menos mês, alguma sondagem dava a vitória a Rui Rio, no Porto? Quais eram as percentagens de intenção de voto em cada um dos candidatos?
Não sei, mas gostava de saber a opinião de Pedro Magalhães sobre os resultados dessas sondagens e o que tinham e tiveram a ver com a realidade, essa coisa chata fora dos gabinetes. Se alguém souber ou conhecer o que disse ou escreveu Pedro Magalhães digam qualquer coisa, porque gostava.
Convém que não se esqueça do que escreveu e em que altura o escreveu.
posted by Luís Miguel Dias sábado, dezembro 06, 2008