quarta-feira, agosto 27, 2008
Assim muito de repente há duas perguntas uma do nosso tempo outra mais antiga de um agora abstracto e uma outra que é de ir às lágrimas se não fosse trágica por aquilo que se pode imaginar querer dizer:
a) do nosso tempo: "onde estás?"
b) mais antiga: "como se sente?" ou "o que sentiu?"
c) uma outra que não sei localizar: "O facto de viver agora em Itália, longe da cena literária londrina, não a prejudica em termos de carreira?" ou "Parece isolar-se deliberadamente na sua ilha, afastando-se da vida literária..."
Zadie Smith respondeu assim à primeira da alínea c): "Não faço ideia. Eu pertenço a uma cena literária maravilhosa. Chama-se ´os meus amigos`. Encontramo-nos constantemente. Além disso, conheço escritores do mundo inteiro que não querem saber das Feiras e das festas, acontecimentos que têm muito pouco a ver com literatura."
E Ana Teresa Pereira, em entrevista ao Jornal de Letras desta quinzena, respondeu assim: "A vida é demasiado curta para fazer coisas que não me agradam."
O ridículo mata.
posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, agosto 27, 2008