sexta-feira, julho 18, 2008
Amanhã, mais logo, vou ver e ouvir os The National, pela terceira vez, mais conhecidos que o zé do porto, e ainda bem, olarila.
Amanhã logo hoje é em Guimarães.
A primeira vez que os vi e ouvi foi em Paredes de Coura há três anos, creio.
Fiquei banzado.
Não os conhecia e só os fiquei a conhecer porque naquele dia apeteceu-me ir mais cedo para o anfiteatro onde se realiza o festival, e fiquei agarrado. Procurava uma voz como aquela e um tipo em cima do palco com um comportamento como o dele, perto de partir tudo. Eram seis e tal da tarde.
O segundo foi na Aula Magna, em Maio, e aí, nos primeiros minutos, julguei que me tinha enganado, entrei em pânico, pois pareceu-me mais que estava num concerto de Abrunhosa melhorado do que outra coisa.
Todavia, o histerismo estava instalado logo ao meio segundo, nunca foi tão fácil. Uma adolescente já espigadota, dezoito, dezanove anos, vá-se lá saber estava quase indignada, escandalizada, mortificada, por eu não estar aos saltos e a cantar, isto é, cantar muito e muito alto desde os primeiros cinco segundos. No fim do concerto, na fila para a saída, ouvi-a, coisas da vida, dizer às amigas e aos amigos, ao mesmo tempo que olhava muito mas muito de esguelha: "o gajo manteve-se sem saltar quase todo o concerto."
Não me digam que não percebo nada ou que muito pouco porque na Ada cheguei lá sozinho, que havia por lá mãos de Sufjan Stevens, e quando vi que não estava enganado pedi para me servirem um perna-de-pau.
Em Guimarães será good again.
posted by Luís Miguel Dias sexta-feira, julho 18, 2008