quarta-feira, agosto 16, 2006
Live from... (1)
Começou por pedir ajuda a Paredes de Coura e saiu a correr pelo palco fora por já não poder mais, pelo pânico nas ruas de Londres e Birmingham (no fim como no princípio) ou simplesmente porque lhe apeteceu. E disse aos músicos que o acompanhavam para fazerem o mesmo. Vamos, disse, vamos. Morrissey -o sem identidade, o que não quer nada, o que não é nada, mas que ainda não morreu, yet, reforçou- foi simplesmente sensacional.
O seu sentido de humor é corrosivo. É sarcástico. É cínico. É soberano. Goodnight, live from a podcast...
Disse que gostou muito da prestação da selecção portuguesa de futebol no mundial but... não ganharam. Logo... Podem assobiar mas culpa não foi minha, não estive lá.
Falou sobre vida, sobre a natureza humana, sobre a humanidade, sobre o amor. Sobre o futuro. A vida não é o que julgam. Vocês vão ver. Podes atirar-me pela janela de um comboio em andamento, se não souberes isto.
Vou-lhes dar um presente, mas na verdade já o têm. E deu: Oscar Wilde, e muitos versos dedicados ao autor de De Profundis.
- Que músicas cantou?
- Cantou as que quis.
One, two, three... one, two, three nothing.
Soberbo.
posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, agosto 16, 2006