A montanha mágica

segunda-feira, agosto 14, 2006

Blogsportime






daqui



Goteborg euro champs

Três ou quatro notas, avulsas, sobre os jogos.
Comecemos pelo Milan. O AC Milan tem a mania que é diferente dos outros e vai daí não tem vergonha de ter jogadores com 37 e 40 anos a jogar. Vê-se logo que não conhecem a mentalidade que pauta e formata o jornalismo desportivo, e sem ser desportivo, português. Por aqui aos 32, 33 já se é velho. Penduram-se as botas. Arrumado. Cruzeta. Mesmo o Rui Costa que é Rui Costa não se conseguiu ver livre das mesquinhas análises e sentenças de quem nada percebe. Foi pena. Em Portugal, hoje, a luta de gerações é tremenda. Invisível mas tremenda. Mas também já era tempo de alguém dizer a Judite de Sousa que precisa de umas boas férias.
O que quero dizer é que ontem nas meias finais da prova dos 100 metros femininos participaram duas atletas cjas idades são 40 e 46 anos. A de 40, russa, passou à final e ficou em terceiro lugar. A de 46 não passou à final por muito pouco. Mesmo sabendo que o muito pouco por aqui é o que é ela não passou por muito pouco, mesmo.
Segunda nota: loas e mais loas às atletas russas. Grandes, grandes atletas. E não vão por alí fora a correr aos gritos e mais gritos como Sharapova.
Terceira, a qualidade e a quantidade de atletas polacos que chegam às finais e meias finais. O futuro é já alí.
Quarta, com duas alíneas: pretos, brancos e condecorações.
a) a Europa ainda conta com poucos atletas com capacidade para bater recordes do mundo. Os pretos europeus, na sua grande maioria, ainda vivem mal, ainda vivem para sobreviver, nesta Europa de casas reais e de privilégios garantidos há mais de não sei quantos anos que se intitula.... Vão-se destacando alguns, poucos, pretos franceses e portugueses. Bravo. Continuem a enfeitar as jarras continuem. Chamam à blogosfera umbigosfera? E Lisboa, o que é?
b) a hegemonia dos atletas dos Estados Unidos da América manter-se-à por muito mais tempo. E percebe-se porquê. Se a Europa tivesse de escolher alguns atletas para a representarem a competitividade, a rivalidade e a qualidade impôr-se-iam e os tempos baixariam. Inevitavelmente.
Quinta, os atletas do norte da Europa que voltaram a ter muitos bons resultados nos 10000 e 5000 metros.
Sexta, a qualidade do concurso do salto em altura. Muito, muito bom. O recorde do mundo poderá vir a ser batido por um europeu, russo.
Sétima, a Europa tem alguns dos melhores atletas mundiais: 3 ou 4 portugueses, 2 ou 3 espanhóis, meia dúzia de franceses, 3 ou 4 alemães, 2 ou 3 ingleses, dois ou 3 belgas, 3 ou 4 Bielorussos, aí uma dúzia de russas, 6 ou sete russos, 2 noruegueses, 3 ou quatro suecos, 1 ou 2 gregos, 1 finlandês, 1 da república checa e três ou quatro búlgaros. Grande Stombolova.


Apenas

Sr. Engenheiro Fernando Santos: levante o braço, diga que quer falar e peça para sair. Obrigado. Se tiver de ser português só José Peseiro.


Triste, triste

A figurinha que Simão Sabrosa anda a fazer, mais o Benfica e mais o Valência.


US Open

August 28 - September 10


FIBA

Japan World Championship 2006. 19 August / 3 September


Cif

De vez em quando aparecem-nos pela frente algumas das pessoas que costumamos ver no electrodoméstico televisão. Quando isso acontece, dá para reparar que são pessoas que não andam com os pés no chão, de tão hirtos que vão. Sentem-se especiais. O que a maior parte delas se calhar ainda não reparou é que a gravitas que acham que a tv lhes dá é conseguida (?) através da mediocridade que por lá mostram e passeiam.


E se Morrissey fosse ao Sudoeste?

Não se consegue perceber a filosofia de alguns suplementos culturais de alguns dos nossos jornais. Ai não consegue, ai não consegue! Aqui há dez 10 dias atrás um desses suplementos culturais deu um grande destaque ao festival do sudoeste. Esta semana meia página bastou sobre o de Paredes de Coura. E diziam, há dez dias, que o cartaz era fraquinho. Queixam-se do país? O que é preciso são condecorações e adoptar um tom grave. De gravitas, quero dizer. E de escrever meia dúzia de balelas sobre autores e autoras que desconhecemos, para o circo não parar.


Pay me my money down

"Jacob`s Ladder"

We are climbing Jacob's ladder
We are climbing Jacob's ladder
We are climbing Jacob's ladder
Brothers, sisters, all

Every rung goes higher and higher
Every rung goes higher and higher
Every rung goes higher and higher
Brothers, sisters, all

We are dancing Sarah's circle
We are dancing Sarah's circle
We are dancing Sarah's circle
Sisters, brothers, all

Every round a generation
Every round a generation
Every round a generation
Sisters, brothers, all

We are climbing Jacob's ladder
We are climbing Jacob's ladder
We are climbing Jacob's ladder
Brothers, sisters, all


Fairy

Na madrugada de domingo cheguei à sic, por zapping, e parei. Não me mexi mais. A conversa estava a ser empolgante e maravilhosa mas o intervalo fez-me lembrar o cão do Bom Samaritano de Rembrandt.


Intolerância

As legendas dos filmes de D.W. Griffith (da caixa das obras-primas) são muito más, muito más, muito más, muito más, muito más, muito más. Parecem as traduções do altavista. Como é possível?


posted by Luís Miguel Dias segunda-feira, agosto 14, 2006

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What Heaven Looks Like: Part 4 e Krapp's Last Tape (2006) A rare chance to see the sell out performance of Samuel Beckett's critically acclaimed play, starring Nobel Laureate Harold Pinter via entrada como last tapes outrora dias felizes e agora MALONE meurt________

São horas, Senhor. O Verão alongou-se muito.
Pousa sobre os relógios de sol as tuas sombras
E larga os ventos por sobre as campinas.


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