terça-feira, março 28, 2006
Benfica - Barcelona
Claro que não se esperava um artista armado em Robin Hood na Luz. Mas também não um Robin ao contrário. E foram logo dois. 483000 viram de imediato, no local, só aqueles dois é que não. Enfim. Agora em Barcelona só falta levar com aquele alemão que gosta muito das equipas portuguesas. Podem apetrechá-los de todas as tecnologias possíveis e imaginárias que não vale a pena. O ridículo há-de ser sempre ridículo. Digam-lhes, ao menos, que os jogos passam na televisão. Eles ainda não sabem. Lá como cá. E que não é preciso escolher a língua, é universal. A natureza humana é muito fodida.
Há uma semana atrás:
Claro que José Mourinho tem razão quando fala sobre Koemen. É clarinho, clarinho. O sr. Koemen acha mal que alguém que ele tenha defendido discorde dele e escreva sobre isso. Olhe sr. Koemen cá em Portugal gente dessa é mato. Mato. Vá lá para Itália ou para Espanha que é o que ambiciona que o SLB é grande demais para si. Gente dessa é Mato. Mato.
Do jogo
"Adriaanse no Portugal Fashion: ´Acredito na arbitragem portuguesa`".
Indian Wells
Niet. Niet Dementieva. Não lhes dês motivos, por favor, para que te possam comparar com a francesa Pierce. Please. Tu que te mostras indiferente perante a possibilidade de ganhar. Tu que esboças sorrisos simples e inocentes quando ganhas e perdes pontos incríveis. Tu que não queres passar para a frente do marcador. Tu... Niet Dementieva, Niet. Please. Hás-de ter-me a sofrer pelas mesmas vitórias de que foges. Podes perder quase sempre. Olha, e por último para não chatear mais, eu sei que querias fugir daquelas fotografias no final do jogo e hoje, sabes, andam por aí a dizer que a Sharapova te demoliu. Eles não sabem o que dizem. Oh, Dementieva.
Blake vs Federer
Blake é quase como Dementieva. Se me explico. O seu jogo é menos maduro. Desafiou Federer e depois não aguentou o calor. Mas como é bonito ver Blake jogar!
Miami
Anda-se a jogar.
Silêncio
Ontem, enquanto esperava pelo episódio de Roma, parei naquele programa que muda o país todas as semanas. Problema detectado problema discutido problema resolvido. E ouvi, por momentos, uma jornalista, muito apressada quase sôfrega, a perguntar a Manoel de Oliveira se o silêncio é importante. E mais perguntas assim. Lembrei-me, de imediato, que no dia da cerimónia de entrega dos óscares ouvi alguém dizer que o filme Crash retratava, contava, histórias locais, só de Los Angeles. Que tinha ganho um filme local. De universal não, diziam.
NBA
Tem havido jogos fantásticos, mas ontem (que já foi hoje) no jogo que opôs Miami vs Indiana a certa altura gerou-se um desentendimento entre dois jogadores. Duro. Os jogadores aglomeraram-se, cada um a defender os seus e a apelar à calma, e depois vê-se Shaquille O`Neal a deitar aquela manápula ao pescoço de um deles para o acalmar. Imobilizou-o. Nem mais um milímetro. Acalmou. Parecia que não era nada com ele. E no episódio de Larry David? Ah, já me esquecia, os árbitros tentaram acalmar a situação mas pareciam formigas ao lado de elefantes. Também não exageres. Ok.
TV
Olha, Ricardo Rocha: andas a ver muita televisão.
PG WODEHOUSE
posted by Luís Miguel Dias terça-feira, março 28, 2006