terça-feira, fevereiro 21, 2006
Caracóis, Sandálias e Traições (4)
Ai Jesus, Jesus! Acabei de perder o post. E sem cópia! Estava a escrevê-lo directamente para aqui e quando faço publish post o blogger pede-me novamente o nome de entrada e senha. E o que acontece depois? Desaparece tudo. Incauto? Oh, isso já sei mas... Desculpem. Vamos ver se logo.
São agora 21h 56m. Há bocado eram 14h. Vamos ver então. Em primeiro lugar dizer a Luís Carmelo que não sei e que se tiver tempo e quiser explicar desde já agradeço. Depois:
Sombras e gritos. Carnes rasgadas. Noite.
Arrefece Cipião?
Cícero: "A pele de cabra tem as suas virtudes."
Refugiados não, em manobras diz Pompeu. Catão desespera. Não acredita no que acabou de ouvir.
Cícero continua: certo e tal "mas na minha tenda durmo tranquilo como uma criança." Os gritos incomodam-no. As sombras ainda não. E continua: "Os gritos não são um bom acompanhamento."
Bruto começa a ficar exasperado.
Ouro? Nem vê-lo.
Pompeu eleva o tom da voz. Já, diz. E depois mostra-se crente, e diz que "a maré já está a mudar."
Sem o povo... pois Pompeu, pois.
Agora é a lei marcial.
César e os augúrios. Quer saber "se os Deuses favorecem as minhas acções." Quer dizer: ele quer é que o povo saiba, porque ele já sabe. Espera-se por uma manhã limpa, ou por uma manhã depois de uma rica noite.
Lá vai um escravo ter com outro escravo. Queixam-se, um e outro. Mas o júri ainda não decidiu. Grafitis. Calpúrnia.
A resposta fácil de Marco António. Átia também acreditou facilmente. Política?
Não são para mim, diz Átia. Para Octávio. A garganta de Átia.
Roma. Fórum.
A festa de Voreno e a lei marcial.
"-Arranja-me um porco e eu preparo um festim no Hades, se for preciso.
- E cobras por isso?
- Musa, a esposa do azeiteiro, serviu amêijoas em vez de ostras no seu funeral de ventre e ninguém a deixou esquecer isso. Riam-se dela na rua."
Ouve Jano: "que derrames o teu sorriso".
Catão, o pequeno. "Vida. Água. Pedra. Sangue é Sangue." Voreno pareceu pouco convicto no fim da conversa. "Da próxima vez"...
Níobe já sorri. A partir de agora. Creso.
César vai às compras. Calpúrnia.
Voreno impacienta-se. Os sestércios do outro... Voreno agradece o porco a Púlquio.
"Um homem não pode fugir com casa e campos se escolher o lado errado."
Que comece a festa:
- Átia oferece-se;
- Servília diz a César que Bruto será sempre seu amigo;
- o áugure avalia;
- Calpúrnia.
- Áugure-Mor e César e Marco António e os pássaros;
- poesia;
- Átia eufórica;
- "as ostras engasgam muita gente."
- Midas;
- César e Servília e Átia;
- Pompeu aos seus pés;
- Marco António: "Quinto, velho farsante, que bom ver-te assim."
- em busca do ouro perdido;
- César próximo dos deuses;
- Octávio espreita;
- sim, uma trégua Marco, sim. Octávio percebe logo. Ou quase;
- Átia e Servília e Calpúrnia;
- "Já agora, António, nunca questiones o meu discernimento na presença dos nossos inimigos."
- Óctávio, que tanto espreita, vê o que não deve;
- a morbus comitialis;
- a expressão da cozinheira;
Voreno que lhes era leal ouve Quinto chamar-lhe cão, vê-o a encostar-lhe a lâmina ao pescoço e vê-o a ameaçar Níobe. Entretanto chega Pulo.
E Pulo lá anda. "O flagelo de Neptuno?" E chama-lhe campónio.
Esses negócios à noite...
O plano da trégua de César resulta. "Se resulta." Cipião, Cícero e Bruto. Catão, Pompeu e Quinto. Tolos, chama Catão aos primeiros três.
E os pássaros voaram na direcção certa.
posted by Luís Miguel Dias terça-feira, fevereiro 21, 2006