quinta-feira, novembro 17, 2005
Hoje é tudo à molhada, como dizia o outro.
Começo pelos Masters, L.A. e Shangai, hoje. O hoje não sei quando será, no blogue. Não consigo, não consigo ver Pierce a jogar. Aqueles tiques todos deixam-me nervoso e zangado. Até dou comigo a insultá-la. Tiques que são propositados, é o que acho, e que são inaceitáveis. Demonstram falta de respeito pelas adversárias. Mas não quero gastar nem mais uma palavra que seja com ela. Dementieva e Davenport são o seu oposto. Mas há gente que passa o tempo, nos courts, a incentivá-la. Mary isto, Mary aquilo. Sim, sim. De certeza que se tivessem uma colega de trabalho ao seu lado, assim, com tantos tiques que só lhes apeteceria... sabemos o quê.
Há festa na aldeia: Rosalía de Castro e Camilo.
Em Shanghai vamos ver. Que apareça alguém que ganhe nervos a Federer. Também só estou a ver dois ou três, o que é uma multidão, convenhamos. Mas só lá estão dois. Ou um.
Assinalar o regresso do Vasco do Memória Inventada. Fez muito bem, se me permite. Ainda bem, queria dizer.
Parabéns a Lutz pelos dois anos do quase em português.
Hoje -hoje! Lá estás tu. Quando é que é o hoje? Boa pergunta.- não falo de NBA. Ponto.
Belo bailado o Argentina vs Inglaterra. Em Genebra. Rooney, Rooney se aquela bola entrava... Jesus! E o que faz um jogador como Riquelme no Villa Real? Ajuda a ganhar ao Benfica, por exemplo, dirão, mas não é isso... A Argentina quando joga contra o Brasil e contra Inglaterra deixa-se abater. Ou não? É uma questão de? História? Não, acho que não.
O Cromo dos Cromos. Já vai no 56. Aquelas cadernetas, aquelas cadernetas!
Entretanto: a Medium Allison Dubois a.k.a. Patricia Arquette. A fascinante e inquietante e misteriosa Patricia Arquette. AXN. Segundas. 21.30. Repete à 01h 30m, do mesmo dia. Lá estás tu, lá estás tu. Read Allison's Dream Journal! Uff, uff. Allison DuBois, a dedicated wife and mother, who also happens to be a gifted psychic able to communicate with the dead.
Catherine: gosto de a ver desenvolta e de olhos a brilhar quando volta a bares de striptease, talvez mais, a casa de putas e a boates. Vê-se que se sente como em casa. Como se lhes conhecesse os cantos, sombras e luzes. Talvez por saber que pela porta por onde entrou sairá dentro de poucos minutos. Gosto da maneira como olha as outras que por lá andam, ficam, permanecem.
Memoria para el olvido. Los ensayos de Robert Louis Stevenson, por Alberto Manguel.
Chuva em Novembro King Kong em Dezembro. Naomi Watts será Ann Darrow. Já valeu. Embora Fay Wray seja fabulosa. Fabulosa. O jogo. Não sei como será este mas no de 33 o início é todo Moby Dick, de Herman Melville.
Moby Dick, capítulo XXI, O Embarque: "Eram quase seis horas da manhã quando nos aproximámos do molhe, mas a aurora permanecia indecisa, suspensa na bruma cinzenta.
- Vejo marinheirosa correr acolá, à nossa frente - disse eu para Queequeg. - Não podem ser sombras; aposto que o Pequod larga ao nascer do sol. Anda
depressa.
- Alto! - bradou uma voz, cujo dono imediatamente se aproximou de nós pelas costas, colocando-nosas mãos sobre os ombrose insinuando-se entre mim e Queequeg. Inclinando-se um pouco para a frente na luz incerta da madrugada, o homem pôs-se a observar-nos alternadamente de modo estranho. Era Elias!
- Vão para bordo?
- Tire as mãos, sim? - retorqui, irritado.
- Olhar lá - exclamou Queequeg, sacudindo-se -, pôr-se a mexer!
- Então vocês não embarcam?
- Sim, embarcamos -disse eu. (...)
[...]
- Então sempre vão? E voltam antes do pequeno-almoço?
- Ele é doido, Queequeg -disse eu-, vamos andando.
- Escutem - bradou Elias, imóvel, chamando-nos quando já nos tínhamos afastado alguns passos.
- Não lhe ligues, Queequeg -disse eu-, continuemos.
No entanto, o homem aproximou-se de novo e, batendo-me no ombro, perguntou:
- Não viram há pouco qualquer coisa que dava a ideiade vários homens que se dirigiam paraa quele navio?
Impressionado pela singela justeza daquela observação, respondi-lhe:
- Sim, pareceu-me avistar quatro ou cinco homens, mas estava demasiado escuro para poder ter a certeza.
- Muito escuro... muito escuro...- repetiu ele. Bom dia!"
No capítulo XIX, O Profeta, Elias fala-lhes de Acab (a quem chama o Velho Trovão) e pergunta-lhes, depois de saber que tinham assinado "os papéis" para poderem ir a bordo: "Havia neles alguma cláusula a respeito das vossas almas?"
Citações retiradas de Moby Dick, da edição da Planeta DeAgostini. A tradução é de Joaquim L. Duarte Peixoto. Das páginas: 151, 152, 159 e 160.
King Kong: madrugada: "- Diga.me uma coisa, é este o barco do filme?
- O Venture? É, pois...
- Também vai nessa viagem louca?
- Por que acha que é louca?
- Não sei, mas toda a gente fala nesse tipo lunático que está a organizá-la.
- O Carl Denham?
- Acho que é assim que se chama. Dizem que ele não tem medo de nada. Se quiser a fotografia de um leão, vai directamente ao pé dele e diz-lhe: ´Olhó passarinho`.
- Sim ele é um tipo duro, mas por que dizem que esta viagem é uma loucura?
- Bem por um lado, todo o pessoal da doca fala sobre a carga. E nunca vi um navio deste tamanho com uma tripulação assim.
- Não é suficiente para a gerir?
- Não é suficiente? Tem três vezes mais do que o navio precisa."
Citações retiradas do filme. Clássicos do Público.
Pride and Prejudice.
Dos spots publicitários: já viram a participação do Maestro Vitorino de Almeida na publicidade ao canal lusomundo gallery?
E para terminar: José Mourinho no balneário: The special one. Drogba na www.amazon.uk.com A música é à Toy Dolls. Bery good! Bery good! F-a-n-t-á-s-t-i-c-o!
Nota: há outro, mas desta feita é uma entrevista. Azar dos azares: perdi o link, não sei como. Se o conseguirem encontrar digam qualquer coisa. Thanks.
E vamos embora que se faz tarde.
Não vamos não senhor. Como, cara Charlotte? Já há quem saiba? Já viu cara Cláudia?
Ponto final parágrafo.
posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, novembro 17, 2005