sábado, novembro 05, 2005
Ora... vamos lá ver. Falar sobre o Chelsea, sobre o Benfica ou sobre o Sporting não vale a pena. Não falo sobre o FCP. Sinto-me, mais do que com os outros, condicionado :) . Ah, só uma coisa: os dirigentes do SCP acharam que não tinham dinheiro, presumo, e outros afins, para continuar a pagar a Pedro Barbosa e a Rochembach. Mas, digam-me: esperam valorizar, muito -assim tipo feitoria da Mina-, João Moutinho, não é? Já agora: o que leva os comentadores, relatadores, críticos e outros que tais, a chamar puto a este último? Não percebo. E já viram quão prazenteiros se mostram quando lhe chamam puto? É só rir. Tipo a gargalhada do Joker. Enfim, enfim. Voltando à valorização de João Moutinho: deram vários tiros no cérebro, tipo roleta russa mas com a câmara cheia de balas. Esse desporto radical, como me dizia em tempos um amigo.
Ora, a NBA lá voltou. Ainda bem. Serão os San António novamente os vencedores? Que pergunta mais sem sentido. Estúpida, mesmo. Tira-a daqui. Não tiro. É assim. É a vida. Só ontem, embora já fosse hoje, vi o primeiro jogo. E adormeci antes do fim. De forma que lá vou ter de abrir o www.nba.com e ver como ficou. Estou a fazer isso neste momento, quase, quase em simultâneo. Tem de ser quase, pois. O jogo foi entre os San Antonio vs Cavaliers. Ver aqueles 10 mágicos de San Antonio foi muito bom. Ginobili até já dança no ar, qual bailarino. Que cesto fantástico! O título é: Spurs Blast Cavaliers. Pudera: 102-76. Quando adormeci já estava assim encaminhado. Um parêntesis, sem o abrir: será caros senhores da sport tv que têm de interromper a emissão sempre que há um desconto de tempo? Será? Para mostrar sempre os mesmos anúncios? E as mesmas promoções? O que se perde não é só o que mostram mas principalmente o que não mostram: das bancadas e as imagens da própria realização americana. Já está na altura de ser diferente, ou não?
Tony Parker, sim o de Eva Longoria -Recently named one of People's "50 Most Beautiful" and the "#1 Hottest Woman in the World" on Maxim's 2005-, parecia o Speedy Gonzalez, Tim Duncan o cérebro e Ginobili o bailarino, o poeta, se calhar o trovador. Claro, claro.
O pequeno blogue do Grande Terramoto, de Rui Tavares.
Já uma vez, pelo menos, disse aqui (não: disse duas) que gostava muito de Elena Dementieva. Até do nome, que acho deslumbrante. E gosto. Aqui há uns quinze dias vi-a jogar, novamente. Confirmou o que já achava: que até aqueles gritinhos de esforço nela são diferentes dos das outras. Os dela são de ataque os das outras de sofrimento. Assim tipo: Bruce Lee vs Chuck Norris. Só que ela leva mais porrada. Não há forma de melhorar, ainda mais, aquele serviço?
Ora, voltando aos Spurs: ao minuto e 20 segundos dos Highlights. Ginóbili. Hoje jogam Spurs vs Mavericks. Não sei se dá na sport tv. Afinal dá. Fui ver, entretanto, e é à 01h e 30 minutos. Logo, portanto. Hoje? Amanhã? Decidam como quiseram. Para mim é hoje. Que absurdo! Pois é mas...
Olha, olha: zarpo até ao eurosport e quem é que está a jogar? Dementieva. Dementieva vs Peschke. Olá. Em Fidadélfia. O primeiro set ganhou a segunda. O segundo começou agora. Dementieva quebra-lhe o serviço. Mas eu ia era à procura disto: Wales vs New Zeland. 3-34. Às 21h: France vs Australia.
Sobre Anthony Powell: Anthony Powell has been called cold and elitist. But the paintings he loved, and his own art, reveal his fascination with all aspects of life, says Andrew Motion. Ainda tenho de ler a A Dance to the Music of Time. Não sei quando, mas tenho. Anthony Powell, who has died aged 94, is inevitably regarded as the English Proust, on the strength of the massive novel sequence A Dance to the Music of Time - 12 volumes and a million words - that became his central life's work. Já agora: quando é que estará disponível em português? Nunca? Sejamos mais optimistas. Risca a palavra nunca.
Quotable Powell #34: No novelist has more than a few stories to tell. They are the myths of life which each novelist creates for himself.
Anthony Powell on John Galsworthy
A Dance to the Music of Time: A Synopsis
Ora aqui está uma boa sugestão para as nossas televisões: A Dance to the Music of Time Review of Channel 4 Films. Ou em DVD, o que seria ainda melhor. Cá está.
Sobre Paulo Santos: saltava aos olhos. Saltava aos olhos. E nem era preciso estar alguém lesionado. Não era. Não é.
Laura Veirs.
Chega.
posted by Luís Miguel Dias sábado, novembro 05, 2005