segunda-feira, agosto 08, 2005
Já me havia interrogado -pelo menos uma dúzia de vezes, a sério- sobre o que seria feito de Pat Cash. E isto porquê? Porque nunca mais me esqueci de uma meia final do Open da Austrália jogada entre ele e Ivan Lendl. Ainda hei-de ir pesquisar no google a ver o que encontro. Foi há muitos anos, não sei agora, mas depois vou ver. Se encontrar deixo o link. É que um dia destes vi-o, na sic-notícias, naquele torneio de Vale do Lobo, jogado no verão algarvio.
Na volta a Portugal em bicicleta os ciclistas aproveitam para cortar caminho nalgumas rotundas -o país das rotundas, basta um presidente de câmara dizer a outro que funciona para a ideia se ir disseminando e pôr o país todo em obras a meia dúzia de meses das eleições. Desde há uns anos a esta parte. Terceiro mundo (das ideias), portanto. Na volta ao Benelux, em bicicleta, hoje, domingo, dia confuso. Muito confuso. A organização acha que por o pelotão se ter enganado no trajecto os três fugitivos, que não se enganaram, tinham de esperar, parar. Ora, eles fizeram um manguito à organização e esta mandou a polícia atrás deles, para os parar. Se querem saber, a organização levou a melhor. Foi assim que ouvi. Ou quase.
E chegamos onde queria: a Helsínquia. Mais logo escrevinho qualquer coisa. Neste momento Francis participa nos quartos de final. Que não faça como na Suécia, há quinze dias. Não fez. Ganhou. Não partiu bem mas o seu final! No lançamento do disco 65.76 para Kanter. Está na final. Vai ser renhida. Alekna, o discóbulo. 10.19 para Francis. Blanka Vlasic, croata, do salto em altura. E Chicherova, das meias altas, também. Nos 10.000 femininos: as fabulosas etíopes. Sensacionais. Tirunesh Dibaba, Berhane Adere e ______ Dibaba (irmã da vencedora). In Amharaic, Tirunesh means "you are good". Adam Nelson, no shot put men: ganha-me nervos! Na Finlândia parece estar frescote, para além da chuva. Casacos e tal. Hacerse el sueco por Vargas Llosa. Vamos ver se o Público vai demorar tanto tempo a perceber como o El Pais.
Se ao zarparem pararem no eurosport e estiver a dar imagens do rally da Finlândia -Neste Rally Finland-, nao mudem, não mudem. Vejam, vejam. Loeb não ganhou. Foi Grönholm. Vejam o salto de Solberg. Ia-me esquecendo: o treinador da equipa feminina russa de Voleibol já não é o mesmo do ano passado, por esta altura. O Chelsea marca o primeiro por Drogba, aos oito minutos. Arsenal 0 - Chelsea 1. Passemos ao dia dois dos mundiais de atletismo.
Kanter à frente de Alekna. Grande concurso. Virgilijus Alekna ganha no último ensaio. 70.17, foi a fantástica marca, conseguida. Adam Nelson nas bancadas: Oh my god! Chelsea 2 Arsenal 1. Mutola na final. Triplo salto feminino: Trecia Smith, que nas chamadas ficou sempre a 20, 30 cm da tábua, com 15.11. Heptatlo: Carolina Klüft v Eunice Barber. Separam-nas poucos pontos. Tudo se vai decidir na série de 800 metros. Klüft ganhou sempre, o heptatlo, desde júnior. As melhores marcas pessoais são idênticas, dos 800. Grande, grande prova de Klüft. Campeã mundial com 6887 pontos contra 6824 de Barber. Naide Gomes classificou-se em sétimo. E festejam todas juntas. Bonito. Se quiserem ouvir o novo álbum de Andrew Bird, The misterious production of eggs, é só entrar. Não deixem de ver os desenhos do quadro, que vão mudando conforme as músicas.
Gatlin ganha os 100 metros destacado, 9,89. Ou 9,88? Agora não sei, também não me apetece ir ver. Bravo, Francis! Já se imaginaram naquele -exactamente naquele- local, no lugar daquele astronauta, o do link que deixei dois posts abaixo? Como seria depois? Que a manhã seja plácida.
posted by Luís Miguel Dias segunda-feira, agosto 08, 2005