Parabéns Considero
JPP um Mestre. Podemos encontrar um mestre nos sítios mais inóspitos. Até nas universidades. Sim, pois. Tenho para mim que aprendemos mais com um mestre em conversas informais: na rua, no café e assim. Nada de novo, portanto. E num blogue. Vejo o
Abrupto dessa forma. Uma extensão de JPP na qual conhecemos alguns dos seus gostos e reflexões. O que é óptimo. Obrigado e parabéns.
Six Feet Under notesÀ semelhança da
Soprano Talk irei aqui deixar, todas as semanas, uma frase -podem ser duas- sobre o episódio exibido. Porquê? Porque sim. Porque gosto muito. E decidi assim. Para isso, e como gostei muito de manter as ditas conversas, e sem a querer incomodar, desde já considere-se convidada, cara
Ch. Se para tal não estiver motivada desde já aproveito para a cumprimentar. O espírito é o mesmo.
Ora, em relação ao primeiro episódio -fabuloso- desta nova série, passado na passada segunda-feira, anoto o seguinte:
os momentos que Brenda e Nate passaram juntos. aqueles longos e cúmplices silêncios. de quem já não precisa de dizer nada. mas ardendo por dentro.
Adenda: em relação ao grito, visceral, de Nate tenho uma opinião um pouco diferente, cara
Charlotte. Vi nele uma revolta contra si próprio. Depois de Brenda lhe ter contado que, numa noite estranha (?), passou a noite com outros homens Nate, depois de saber que era pai, decide optar por uma vida mais calma, serena, pacata. Estilo
hippie. Mas ele nunca foi ele, nesse casamento. A Brenda sempre esteve lá, qual
Dionisos. Ora, o grito, acho, foi um protesto profundo contra ele próprio. Por não se ter podido/conseguido tornar
Apolíneo. Foi assim que vi o grito, e por isso também concordo consigo: Nate estava
fartinho porque estava a viver contra a sua própria natureza. Mas acho que ele percebeu isso: que talvez fosse o melhor para ele mas que, ao mesmo tempo, o destruía. Quanto aos outros diálogos comungo da sua opinião. Fico feliz por ter aceitado o convite.