domingo, maio 15, 2005
Last days
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Só um pequeno testemunho, é rápido: em 1994 quando vi os Nirvana, no dramático de Cascais (aqui estou a dar um triplo mortal), dois meses antes da morte de Kurt Cobain, meti na cabeça que ia ver o concerto sentadinho e quietinho. Só foi preciso começar. 30 segundos depois já estava lá à frente, a levar com o pessoal do mosh no corpo. Como era possível resistir ao Radio Friendly Unit Shifter, logo ao começar? E logo depois o Drain you? Não, não vou descrever o concerto. Loucura. Electrizante. Em Abril, 5, chorava. Não devias ter ficado In Utero.
Adenda do dia seguinte: só hoje, segunda-feira, li o texto que Kathleen Gomes, em Cannes, escreveu sobre Last Days, no Público do passado sábado. Gostei muito. Cito: "Um dos aspectos mais vibrantes -literalmente- de Last Days é o seu trabalho a nível sonoro, uma pequena sinfonia, que quase sempre acompanha Blake, de ruídos de todo o género, vindos de longe, vindos de não se sabe onde (da cabeça dele?): sinos, coros litúrgicos, um comboio que passa, aviões, passos, um bater de portas."
posted by Luís Miguel Dias domingo, maio 15, 2005