quarta-feira, junho 02, 2004
em memória de José Augusto Seabra
"Estendo-me no espaço já vazio
de meus braços caídos. E, cativo,
alargo a medo as asas ao meu vôo."
"Todo o silêncio coalha
entre as palavras: quase
pelo poema aceso.
Todo o silêncio gela
entre as sílabas: pelas
frinchas frias do verso.
Todo o silêncio cala."
José Augusto Seabra
posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, junho 02, 2004