quinta-feira, fevereiro 12, 2004
para quem ainda não tenha lido a notícia no Público, pelo menos.
Frederico Lourenço Galardoado com o Prémio D. Diniz
Para Frederico Lourenço (n. 1963), que traduziu peças de Eurípides ("Hipólito", "Íon") e está agora a trabalhar na "Ilíada", de Homero, a "Odisseia" continua a ser "o mais interessante e mais belo livro que existe", "absolutamente incomparável".
Lourenço confessa que começou a tentar traduzir "Odisseia" em 1988. Houve mesmo períodos em que quase desistiu: "O grande momento foi quando decidi traduzir em verso e tentei reproduzir a musicalidade." A tradução "não é o ponto final" na leitura de um texto que o professor de grego da Faculdade de Letras de Lisboa conhece e estuda há anos: "É um texto que ainda quero descobrir" - "é tão rico, tão humano; as personagens são tão envolventes e os problemas humanos retratados são tão actuais, intemporais..."
posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, fevereiro 12, 2004