A montanha mágica

quinta-feira, janeiro 15, 2004

a vida como obra de arte

Thomas Mann. La vida como obra de arte




uma biografia de Thomas Mann, por Hermann Kurzke, em espanhol, Galaxia Gutenberg. Barcelona, 2003. 763 páginas, 39 euros.


“el reino límpidamente irreal y onírico de las satisfacciones imaginarias era más importante que el contacto real, que siempre resulta insatisfactorio”.

“en cuestiones sociales, la opinión y los dichos de un hombre tienen muy poca importancia”; lo decisivo son “su ser y sus acciones”

Cree que “la misión alemana es inventar algo nuevo en política, a medio camino entre el bolchevismo y la plutocracia occidental” y afirma que “el antisemitismo es la infamia de toda persona educada y amante de la cultura”.

La inflación alemana abona el crecimiento del nazismo y Mann sabe reaccionar: en 1932 es un antinazi que ve la amenaza de una inminente “barbarie cultural”

"Esta biografía tiene el mérito de mostrar el esqueleto de Europa, sus abismos y la hipocresía y el cinismo que a partes iguales componen su realidad. Su autor lo ha escrito desde una postura moral insobornable y ha construido sobre ello un monumento literario que invita tanto a la reflexión literario-histórica como a admitir el peso de la verdad. El último Mann es –y no sólo como escritor– un gran ejemplo."

posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, janeiro 15, 2004

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São horas, Senhor. O Verão alongou-se muito.
Pousa sobre os relógios de sol as tuas sombras
E larga os ventos por sobre as campinas.


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