sábado, janeiro 17, 2004
do Mestre d`A Casa Encantada (12)
CINEMA E PINTURA VIII
Intolerância de David Wark Griffith (1916)
"Um dos maiores filmes da história do cinema. Quatro histórias que decorrem em épocas diferentes, intercalam-se e progridem ao mesmo nível até atingirem o clímax; os grandiosos cenários marcaram todo o cinema de reconstituição histórica do futuro."
Mor Vran – La Mer dês Corbeaux de Jean Epstein (1931)
Finis Terrae, 1929.
"Dois filmes de um dos grandes realizadores franceses incompreendidos da sua geração. FINIS TERRAE foi realizado na costa da Bretanha e MOR VRAN na ilha de Sein. Ambos fazem parte de uma trilogia (completada com L`OR DES MERS em 1932) dedicada à Bretanha que toma a forma de um poema visual sobre a vida o maor e a morte dos seus habitantes."
Marabunta (The Naked Jungle) de Byron Haskin (1954)
"No começo do século XX, um plantador na América do Sul casa por procuração com uma desconhecida. A desconfiança começa a nascer entre eles e a crise agrava-se simultaneamente com a notícia de que uma invasão de formigas gigantes (a marabunta) ameaça destruir a plantação. O filme destacou-se pelos efeitos especiais (George Pal, o produtor, e Haskin, o realizador, já tinham feito juntos THE WAR OF THE WORLDS) mostrando o avanço das formigas devorando tudo à sua passagem."
O Homem que Sabia Demasiado de Alfred Hitchcock (1934).
"Primeira versão de uma história a que Hitchcock voltou no seu período americano. Comparando-as, Hitch disse que esta versão “foi realizada por um amador de talento e a segunda por um profissional.” Foi também o filme que consagrou definitivamente o realizador como o “mestre do suspense” e fez dele o mais conhecido e importante da Inglaterra. Em férias na Suiça, um casal de ingleses é envolvido numa intriga de espionagem. Como na versão americana o grande momento é o atentado no Albert Hall. Destaque ainda para apresença de Peter Lorre no seu primeiro papel fora da Alemanha."
O Homem que Sabia Demasiado de Alfred Hitchcock (1956).
"Segunda versão do filme de Hitchcock de 1934. Um pacato casal americano vê-se envolvido numa intriga política aquando das suas férias em Marrakesh. Um dos trabalhos mais brilhantes do autor de VERTIGO, que culmina na espantosa sequência do atentado no Albert Hall, com a orquestra dirigida pelo compositor favorito de Hitch, Bernard Herrmann. Doris Day canta Che Será, Será, melodia vencedora do Óscar desse ano."
O Prisioneiro do Castelo de Zenda de John Cromwell (1937)<
John Cromwell
"Quinta versão da novela de Anthony Hope, muito próxima da anterior, de John Cromwell, mas enriquecida com o Technicolor, numa belíssima fotografia de Joseph Ruttenberg. James Mason é um fabuloso vilão, Rupert de Hentzau (interpretado por Douglas Fairbanks Jr. Na versão anterior)."
in programção da cinemateca portuguesa, Junho de 2002.
posted by Luís Miguel Dias sábado, janeiro 17, 2004