A montanha mágica

quarta-feira, dezembro 17, 2003

MOZART no Cinema


A Flauta Mágica de Ingmar Bergman (1975)



“Um filme “milagroso” que consegue escapar ao conceito de “ópera filmada”, mesmo respeitando o espaço cénico e mostrando o público que assiste á representação. E é através do olhar de uma criança, que parece concentrar o de todos, inclusive o dos espectadores do filme, que entramos no mundo mágico de Mozart.”


Don Giovanni de Joseph Losey (1979)



“Nos anos 50 e 60, foram feitos na Europa e na União Soviética uma série de “filmes de ópera”, geralmente com actores dobrados por cantores célebres e com as partituras um tanto abreviadas. Em fins dos anos 70, a Gaumont retomou o género e actualizou-o. DON GIOVANNI é o primeiro exemplo da série de filmes de ópera produzidos pela Gaumont (CARMEN, PARSIFAL, BORIS GODUNOV), encorajada pelo exemplo de A FLAUTA MÁGICA, de Bergman, cujo sucesso de bilheteira veio confirmar a apetância das gerações mais novas pela ópera. A ideia central da realização do filme de Losey consiste em mostrar aquilo que não se pode ver num teatro: todo o filme foi feito em cenários naturais, muitas cenas são ao ar livre e, embora o filme seja post-sincronizado, os intérpretes cantam diante ads câmaras para dar maior veracidade.”


A Hora do Lobo de Ingmar Bergman (1967)



“Numa terra de ninguém e em tempo impreciso, vive um pintor em isolamento, com a sua mulher, sendo alvo de estranhas alucinações e fantasmas, numa mistura de fantasia e realidade. Um dos mais estranhos filmes de Bergman, onde paira a ideia do fim de uma guerra que destrói o mundo, de que o pintor foge, até abandonar a casa e “desaparecer”. Um dos mais belos momentos do filme é uma recriação de um fragmento do 1º Acto de A Flauta Mágica, seis anos antes da adptação da ópera de Mozart por Bergman. Comentando essa passagem, representada por marionetas, alguém lhe chama “a mais alta manifestação da arte humana, a música mais bela e mais perturbante jamais escrita.”


Amadeus de Milos Forman (1984)



“Adaptação da peça homónima de Peter Shaffer que se centra na “rivalidade” entre Mozart e Salieri, este interpretado por F. Murray Abraham que ganhou um dos oito Oscars atribuídos pela Academia. Tom Hulce é um Mozart hedonista e provocador, um Mozart visto por Salieri, emoldurado pelos magníficos décors de Praga e pela magnífica coreografia de Twila Tharp.”


in programação da cinemateca, Maio de 2002.

posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, dezembro 17, 2003

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