terça-feira, julho 01, 2003
BLOGOSFERA
Regressando ao futebol, agora com o Nelson de Matos , e o Avis , também nós achamos que a procissão ainda só vai no adro. Mas queremos acreditar que vai ser diferente. Quanto ao peso que o futebol tem na sociedade portuguesa actual, concordámos genericamente com os argumentos que JPP , tem defendido. Apenas com uma diferença, nós gostámos muito de futebol, e o JPP parece que não.
Todavia, para lá da divergência, devemos tentar analisar a essência. E na essência JPP tem razão. Será que analisa assim tão friamente o papel do futebol, por não gostar? Pode influenciar, mas não acreditámos que seja só isso. O que achámos e concordámos é quando diz que o futebol deve funcionar como um meio de lazer, e aqui cada um escolhe o que quer, e por isso dar-lhe a importância devida. Porquê? Se a nossa vida individual e colectiva não pode e não depende do futebol, deve por isso ocupar o espaço devido, a começar na comunicação social até ao "eu" individual.
Para além da alegria, da euforia e da catarse, o que muda o futebol no dia-a-dia do cidadão comum (como nós) que não está ligado às SADs e a todas as outras empresas, que promovem o futebol? Em nós, para além dessa alegria (e é tão bom sentirmo-nos alegres e felizes), o dia-a-dia continua, e passados três, quatros dias, a intensidade da alegria diminuiu bastante. Ora é aqui, que pode morar a essência da discussão: os malefícios do excessivo peso do futebol. São apenas 90 minutos (na prática não são), e não 24 horas.
SAUDAÇÃO
Muito obrigado ao António do opiniondesmaker , pelas palavras simpáticas que nos enviou. Continuação de bom trabalho.
Recebemos um convite para visitar Estudos sobre a Guerra Civil Espanhola . Parabéns pelo vosso trabalho. Seremos frequentadores assíduos.
posted by Luís Miguel Dias terça-feira, julho 01, 2003