quinta-feira, outubro 08, 2009
1. Duas das boas notícias da última semana, no chanatas, Casa da Achada e drama.
2. Os últimos quatro livros sobre os quais Pedro Mexia escreveu e referiu no jornal público são livros editados por uma mesma editora, a quetzal.
Ponto.
De que é que se fala no tal governo sombra de que faz parte?3. A Relógio D`Água editou recentemente dois livros cujos prefácios ou notas introdutórias foram escritos por Ana Teresa Pereira, que dispensa apresentações.
Todavia, no ao Que o Diabo Leve a Mosca Azul, de John Franklin Bardin, diz respeito as espécies de recensões ou de artigos que li nenhuma faz referência às palavras de Ana Teresa, o que é um mistério, se os autores já não falam uns dos outros se não aparecem ao lado uns dos outros agora parece que os escribas dos jornais e revistas também já consideram irrelevantes os prefácios e as notas introdutórias e assim.
Também no Público, houve um tempo em que pudemos ler as também maravilhosas crónicas de Ana Teresa Pereira.
4. Esta chamaram-me a atenção, dando-me as fotocópias: Expresso, Actual, #1919, 8 de Agosto de 2009: o jornalista, suponho e até espero, Vasco Baptista Marques, escreve isto, só o primeiro ponto e depois o último ponto, sobre Os Limites do Controlo, de Jim Jarmusch:
"Custa dizê-lo, mas é verdade: bem espremidinho o novo filme de Jim Jarmusch (cineasta de altos e baixos que nos habituámos a estimar desde a primeira hora) não chega sequer para encher meio copo de sumo de laranja", "Custa dizê-lo, mas é verdade: chega a ser constrangedor."
Convinha que quem escreveu estas palavras, e das que faltam aqui, que ainda são piores, visse assim mais filmes, porque o que disse é revelador do que ainda lhe falta ver para poder dizer ou escrever algo sobre cinema, fez-me lembrar algumas pessoas que ouvi quando fui pela primeira e única vez para perto do douro ver aqueles aviões que só se vêem na tv e que já havia quem discutisse o que era preciso fazer para ganhar como se tivessem estado sentados o ano inteiro junto ao rio mirando as nuvens.
Deixo aqui dois fotogramas de outros filmes que poderá ver também nos Limites do Controlo, para não dizer as asneiras que disse sobre meia dúzia de citações e de dois ou três gags eruditos, e olhe: os fotogramas não são de Godard nem de Melville:
5. Não sei como é que as televisões portuguesas, algumas até dão notícias 24 ou mais horas por dia, deixam passar quase em branco as Assembleias Gerais da ONU.
O que é que querem de melhor?
De que é que precisam para passar a ter alguma qualidade?
6. Para os mais esquecidos talvez fosse bom reverem o jogo Dinamarca-Suécia, do Euro 2004, jogado em alvalade, para se deixarem de ideias e aprenderem a encher balões.
posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, outubro 08, 2009