A montanha mágica

quinta-feira, julho 31, 2003

CRÓNICAS



Excelente, o Diário de Bagdad, de Mario Vargas Llosa, que o Diário de Notícias tem publicado ao longo desta semana.

posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, julho 31, 2003

MOLESKINE DE OUTONO

MANET EN EL PRADO




14 octubre 2003 - 11 enero 2004

"Esta es la primera exposición que se dedica en España a Edouard Manet (1832-1883), y traerá a Madrid unas sesenta de sus mejores pinturas, así como una selección de estampas y dibujos. La exposición forma parte de una amplia colaboración con el Musée d'Orsay y el Metropolitan Museum of Art que han organizado recientemente la muestra "Manet-Velázquez: el gusto francés por la pintura española", aunque en este caso se centra exclusivamente en Manet, explorando los logros de uno de los pintores más innovadores e influyentes del siglo XIX. En 1865, Manet realizó una visita al Museo del Prado, movido por su interés por la pintura y los temas españoles, pero también por su conocimiento de los maestros antiguos, como Tiziano y Rubens, por los que sentía una profunda admiración. Esta visita resultó de una importancia capital para el desarrollo de su arte.


The Balcony, 1868-69.; Portrait d'Emile Zola, 1868.

Más de treinta instituciones y coleccionistas privados contribuyen a la exposición con sus generosos préstamos. En el Prado se podrán ver obras como El Balcón, El retrato de Emile Zola (París, Musée d'Orsay), El cantante español (Nueva York, The Metropolitan Museum of Art), los Pequeños caballeros (Virginia, Chrysler Museum of Art), Guitarra y sombrero (Aviñón, Musée Calvet), Ante el espejo (Nueva York, The Solomon R. Guggenheim Museum), el Retrato de Faure en el papel de Hamlet (Hamburgo, Kunsthalle) y En el Conservatorio (Berlín, Staatliche Museen zu Berlin, Gemaäldegalerie). A resaltar especialmente las tres versiones de la Ejecución de Maximiliano de Manet, en las cuales trató, a escala monumental, un tema de la historia contemporánea, la ejecución del Emperador Maximiliano de Méjico.


The Execution of Emperor Maximilian, 1867; The Execution of Emperor Maximilian, 1867.

La exposición muestra la evolución de Manet, desde sus primeras obras, más clásicas, hasta la culminación de su carrera, explorando cómo su descubrimiento de la pintura española le estimuló a definir una moderna manera de pintar. La exposición tendrá lugar en las salas principales del Prado, en la primera planta, y permitirá establecer con claridad el diálogo entre la pintura de Manet y la de los artistas españoles del Siglo de Oro y Goya, así como la de Tiziano, Rubens y Veronés."


posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, julho 31, 2003

quarta-feira, julho 30, 2003

GENEALOGIA



Ágada
Águeda
Alina
Atanázio
Audoberto
Crecencio
Eleutéria
Emmerenciana
Escolástica
Eufrázia
Florentina
Igildo
Luzina
Maria da Soledade Cândida do Amor Divino (exposta)
Pudentiana
Pulcheria
Prudência
Secundino
Umbelina

(nomes encontrados entre finais do século XVIII e princípios do século XIX, numa freguesia de Portugal).

posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 30, 2003

MEMÓRIAS 3

"Conta (Rafael Bordalo Pinheiro em casa de Columbano) que em Paris ouviu ao rei dizer:
-Isto aqui é uma terra, lá é uma piolheira."

"1908 – O rei em Vila Viçosa caça, o João Franco em Carnide dorme com a casa cercada de polícia. Fala-se em conspirações, na tropa, em transferências de oficiais e sargentos. O Maximiliano de Azevedo disse hoje na livraria ao Bernardino Machado:
- Isto cheira a cadáver…
- Cheira a pólvora, é que é – respondeu-lhe ele.
Espera-se tudo: a falência, tiros, a revolta. Há prisões – fala-se em mais prisões ainda e os jornais estão garrotados."

Raul Brandão, "Memórias".

posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 30, 2003

Sentado debaixo do grande terebinto VIII

José aprendeu ainda as medidas de comprimento e de distância, deduzindo-as do seu próprio passo e do curso do Sol. E isto - garantiu-lho Eliezer - não era temerário, pois o homem constituía um resumido universo que correspondia ao vasto Universo. E assim os números sagrados do ciclo planetário desempenhavam o seu papel em toda a estrutura da medida no tempo, que se tornava espaço.
Tornava-se o vácuo e com isto o peso. José famialirizou-se com os pesos e com os valores monetários do ouro, da prata e do cobre, segundo o uso babilónico e o fenício, o uso régio e o comum. Exercitou-se em cálculos comerciais, aprendeu a trocar cobre por prata e a trocar um boi pelas medidas de azeite, vinho ou trigo correspondentes ao seu valor metálico. E em tudo era tão ágil de espírito que Jacob, ao ouvi-lo, dava por vezes um estalinho com a língua e exclamava:
- És um anjo, um verdadeiro anjo de Arabote!”

Thomas Mann, “O Jovem José”.

posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 30, 2003

BLOGOSFERA

Dois convites para visitar:

de tudo um pouco

Percepções do meu olhar

Bom trabalho, e obrigado pelas palavras.


posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 30, 2003

terça-feira, julho 29, 2003

MEMÓRIAS 2



"Se os homens de mais juízo pensarem a sério em muitos dos seus actos, hão-de reconhecer que não têm juízo nenhum."

"Porque é que toda a gente reclama dos outros aquilo de que são incapazes."

Raul Brandão, “Memórias”.

posted by Luís Miguel Dias terça-feira, julho 29, 2003

Sentado debaixo do grande terebinto VII

"Bem estava em penetrar a natureza do espírito de Deus. Contudo os portentos operados com os números não eram perfeitos: o homem, com a sua inteligência, teve de ajustá-los. E a rectificação foi seguida de desgraça e maldição, a que não escapou nem o simpático número doze, que se tornou agoirento, porque teve de ser acrescentado aos trezentos e cinquenta e quatro dias do ano lunar, a fim de os fazer coincidir com os trezentos e sessenta e eis do ano lunar-solar. Se, porém, considerassem trezentos e sessenta e cinco como número dos dias, faltava sempre, como José podia calcular, um quarto de dia. No decorrer do tempo, como José podia calcular, um quarto de dia. No decorrer do tempo essa diferença, repetindo-se mil quatrocentos e sessenta vezes, perfazia um ano inteiro. Este era o período de Sirio.
Tornou-se sobre-humana, a concepção que José fazia do tempo e do espaço, passando dos círculos menores a outros e outros incomparávelmente maiores que os rodeavam, a anos completos de espantosa extensão. 0 próprio dia era um ano pequeno, com as suas estações, a sua claridade estival e a sua noite invernal, e os dias eram contidos no grande giro de revolução. Mas era grande só comparativamente, e mil quatrocentos e sessenta dos tais dias formavam o ano de Sírio. 0 mundo entretanto, compunha-se do desenvolvimento dos anos maiores - ou talvez ainda não definitivamente os maiores - cada um com o seu Verão e o seu Inverno. Este começava quando todas as estrelas se achavam na constelação do Aquário ou dos Peixes; quando se achavam na constelação do Leão ou do Caranguejo começava o Verão. Cada Inverno principiava com uma inundação e cada Verão com um íncêndio, de modo que entre um ponto inicial e um ponto final davam-se todas as revoluções e todos os movimentos circulares. Cada um destes movimentos compreendia quatrocentos e trinta e dois mil anos, sendo a repetição exacta de todos os movimentos precedentes, porque os astros tendo voltado à mesma posição, deviam reproduzir no conjunto os mesmos efeitos. Por isso essas revoluções se chamavam «renovações da vida» e também «repetições do passado» ou «volta perpétua». Tinham também o nome de Olam, «o aeon». Mas Deus era o Senhor dos «aeons» El Olam, o que vive nos «aeons» Chai Olam, e pusera no coração do, homem «olam», isto é: capacidade para pensar nos «aeons» e, em certo sentido ter domínio sobre eles.
Era uma instrução de soberbas proporções. José entretinha-se com assuntos elevados. Efectivamente, que coisas não sabia aquele Eliezer! Mistérios que tornavam o "tudo em prazer real e ao mesmo tempo lisonjeiro, por serem mistérios conhecidos apenas de alguns homens excepcionalmente inteligentes e discretos que viviam retirados em templos e cabanas. Assim, Eliezer sabia e também ensinou a José que a vara dupla babilónica tinha o comprimento do pêndulo, executando sessenta oscilações duplas num minuto duplo. Apesar de tagarela, o discípulo não divulgou tal conhecimento a ninguém, pois ele provava mais uma vez o carácter sagrado do número sessenta que, multiplicado pelo belo número seis, dava o resultado mais sagrado de todos de trezentos e sessenta."

Mann, Thomas, (trad. Elisa Lopes Ribeiro), “O Jovem José”, Lisboa, Edições «Livros do Brasil» Lisboa, s.d., p. 21 e 22.

posted by Luís Miguel Dias terça-feira, julho 29, 2003

segunda-feira, julho 28, 2003

MEMÓRIAS 1

“Não sei nada, não sei nada, e saio deste mundo com a convicção de que não é a razão nem a verdade que nos guiam: só a paixão e a quimera nos levam a resoluções definitivas.”

BRANDÃO, Raul, “Memórias”, Vol. I, Lisboa, Relógio D`Água, 1998.

posted by Luís Miguel Dias segunda-feira, julho 28, 2003

FARÖ

BILL VIOLA – THE PASSIONS


Emergence



Bill Viola working with actors on the set of Emergence
Photo: Kira Perov

posted by Luís Miguel Dias segunda-feira, julho 28, 2003

domingo, julho 27, 2003

"he is literally the first blogger from outer space."

Greetings,

EARTHLINGS

Ed`s Musings from Space



While I`m gone, let me point you to Ed Lu`s blog - he is literally the first blogger from outer space.







While he's living aboard the International Space Station, Expedition 7 NASA ISS Science Officer Ed Lu is writing about his experiences. His letters are listed below, beginning with the most recent addition.

Watching the World Go By

One of my favorite things to do when I have time off is to just watch the world go by. Whenever I get a chance, I spend time just observing the planet below. It turns out you can see a lot more from up here than you might expect. First off, we aren't as far away as some people think - our orbit is only about 240 miles above the surface of the Earth. While this is high enough to see that the Earth is round (believe me, it is), we are still just barely skimming the surface when you consider that the diameter of the Earth is over 8000 miles.




posted by Luís Miguel Dias domingo, julho 27, 2003

BLOGOSFERA

Caro JPP , não acha que o nosso Thomas Mann, vive mesmo no Porto? Não será a Agustina Bessa-Luís o nosso Thomas Mann?

Obrigado pelas palavras simpáticas vila dianteira . Parabéns pelo blogue. Novalis, Hölderlin, e "O Meu Vizinho S. Silvestre".

Obrigado pelas suas palavras opiniondesmaker . Quanto ao contador, aproveite para ler o texto que se segue.

Encontrámos, por acaso, de um blogger mexicano, um bom texto sobre a ascensão dos "blogs" nos Estados Unidos da América e na América Latina, ou melhor na Ibero-América. Aqui fica à consideração da blogosfera portuguesa. Uma visão do fenómeno vinda do outro lado do atlântico.

LITERATURA WEBLOG


por ©Heriberto Yépez


Heriberto Yépez, nació y vive en Tijuana (México 1974). Es profesor de filosofía en la Universidad Autónoma de Baja California. Ha colaborado en revistas latinoamericanas y estadounidenses en los últimos años. Sus dos libros más recientes dentro de su abultada bibliografía son "Cuentos para oír y huir al otro lado" (Plaza y Valdés, 2003) y "Todo es otro. A la caza del lenguaje en tiempos light" (Tierra Adentro, 2002). En la actualidad trabaja en novelas cortas de tipo experimental. Escribe especialmente para Literaturas.com este articulo sobre la ascensión de los weblogs en Estados Unidos y América Latina.

Weblog del autor: www.hyepez.blogspot.com

"No me cabe la menor duda de que hay un mundo invisible. La cuestión es qué tan lejos está del centro de la ciudad y hasta qué hora permanece abierto".

Woody Allen, "Examining Psychic Phenomena".

1. Back to the Big Bang (o, en Expañol: Aloha al Aleph!)

La computadora es un electrodoméstico. Sí, pero es el único electrodoméstico que ha cambiado al lenguaje. Recursos internéticos tan sencillos como la hipervinculación, el caos chátíco o incluso la combinación comunicacional de palabras y emoticons, son formas que alteran la producción, distribución y recepción lingüísticas. Debido al monitor en línea, el texto está cambiando de aspecto?tal como lo hizo cambiar de look la publicidad de las revistas?para escándalo de Walter Benjamin, por cierto; aunque quizás la obra interferencial y fragmentaria en la que Benjamin trabajó de 1927 hasta su suicidio en 1940 (en la que hacía citas y anotaciones sobre temas diversos que tendrían que cruzarse unos a otros) fue una enciclopedia que sólo podría haber sido realizada gracias a hiperlinks.

En la historia de las relaciones entre literatura e Internet, 1999 fue un año genético. En enero de ese año se fundó en San Franciscó una pequeña compañía llamada Pyra Labs. Hacia agosto del mismo año se lanzó un servicio llamado Blogger, inventado por Evan Williams (www.evhead.com) y Meg Hourihan (www.megnut.com) y diseñado para ser usado por pequeñas empresas como un tablero en red para intercambiar información entre los empleados o con otras corporaciones, para así seguir desempleando al teléfono e inclusive al email. Gracias al servicio de Blogger (www.blogger.com) se podría poner en red mensajes con información fechada. Cada entrada se sumaba para cometer una bitácora o informe puntual.

Dos años después, ya 750 000 personas en el mundo habían abierto una de estas cuentas gratuitas (tan fáciles de abrir y usar como una cuenta de email). Esas bitácoras no eran abiertas para usos laborales mayoritariamente, sino para escribir géneros íntimos o lúdicos: diarios, portales de noticias, reseñaderos de música o películas, crónica de afterparties, revistas, foros de discusión, etcétera. Se comenzó entonces a hablar de una blogósfera, ya que los links entre los distingos weblogs se multiplicaron y comenzaron a engendrarse comunidades de escritores amateurs, autoeditores, programadores y simples cibervoyeuristas. El Blog World creció alocadamente y a dos años de su aparición se convertió en el último recurso para publicar literatura emergente o enredar las páginas de distintos autores y sus lectores.

Se ha dicho repetidamente que este tipo de páginas (tendientes a la autobiografía, al confesionario publi-privado o al noticiero textual) son el equivalente en letra de los reality shows. De hecho han probado ser tan adictivas como éstos y cuando la sociología estudie realmente la metafísica del reality show, tendrá que analizarla de la mano de la blogofilia. Ya que el texto redactado por el autor aparece públicamente en su bitácora instantáneamente, sus receptores suelen estar al tanto, a la caza de nuevos textos durante el día o cada cierto tiempo lo visitan para leer las novedades.

El 11 de septiembre del 2001 fue también una fecha radial del Blog World, pues gracias a este servicio fácil de montar y usar, muchas personas pudieron poner en línea información, crónicas, autoterapia verbal o periodismo crítico sobre lo que ocurría u opinaban sobre el día que auténticamente nació el mundo post-moderno. El día que la modernidad fue abortada gracias a sus propios logros tecnológicos.

2. El decálogo del weblog

Podríamos resumir los encantos y reglas de la literatura weblog en estas diez funciones y atributos:

I. Gracias al Blog World publicar tanta obra como se desee perdió su carácter de privilegio de las élites. Abrir y publicar en una cuenta personal de weblogs es tan fácil como abrir y usar el email. (No son necesarios, siquiera, los amigos diseñadores). En momentos, por ejemplo, que en Latinoamérica, las editoriales convencionales se fusionan a consorcios europeos o norteamericanos y se sigue apostando por el best-seller al mismo tiempo que las editoriales independientes son aniquiladas por las grandes cadenas y los impuestos, consolidar los espacios de autopublicación en la red es cuestión de vida o muerte para el escritor o los aspirantes. Ante la ascendente primacía de la novela comercializable, los géneros menores o el experimentalismo tienen su residencia ideal en el cibermundo.

II. La textualidad de las páginas de autopublicación automática no sólo son una obra literaria indefinidamente abierta (que se puede expander, al contrario de fuentes cuyos límites están ya establecidos: libros o revistas) u obras inacabadas, móviles, sino que además son obras que, inmersas en el mundo electrónico, son simultáneamente obras de arte visual, que el autor puede rediseñar o perfeccionar con un conocimiento mínimo de HTML o simple copy-paste. El weblog es la escritura de la era visual y del prevalecimiento universal del diseño como contexto forzoso de todo acto verbal. (Además de las frecuentes imágenes adjuntas en los weblogs). Lo que sigue de aquí es el multimedia. E-libros autopublicables que incluyan sonido directo e imagen de video. Estas nuevas tecnologías transtornarán severamente las relaciones entre autor y receptor.

III. El weblog (o abreviándolo blog) es probablemente el género literario más novedoso del Internet. Si el e-mail es privado, el weblog comparte con el chat colectivo la propiedad de ser público, una intimidad al aire libre, una privacidad en línea, obedeciendo perfectamente la lógica exhibicionista del Internet (desde las webcams hasta los chats públicos). El blog está probando ser un espacio escritural que reforma al párrafo y la distribución de los vocablos. El blog, sencillamente, ya no es una página.
IV. La blogósfera adscribe al autor en ambientes en que el escritor siempre ha deseado habitar: un espacio de expansión textual, de aceleración de la publicación, de autoedición (¡adiós a los editores!) y de intereferencialidad. (Cada autor se liga a los otros sitios en los que se contextualiza, por ejemplo). Este es el sueño cumplido de Kristeva (la intertextualidad como crónica de una referencia hipervinculada) y Bajtin (escribir es siempre dialógico e inmediatamente ser-para-otro). La blogósfera es la fantasía del escritor hecha monitor.

V. Las páginas personales con bancos de textos parecen ya anticuadas. Una webpage convencional es sólo digna de un autor muerto a quien se almacena cierta bibliografía para acceso de sus lectores póstumos. Pero de un escritor vivo se espera ahora una página activa, permanentemente actualizada, donde la re-publicación sería reprensible y se exige, en cambio, la redacción especial de weblogs o textos escritos directamente para su publicación en ese sitio. ¿Quién será el primer escritor hispanoamericano de las grandes ligas a hacer su blog? Los estamos esperando. ¿Por qué se han tardado tanto? Así que, por favor bajen del Olimpo y ya entren al Internet. Click here.

VI. El blog incita superávits de redacción. Desde el dumping hasta la sobrexposición, estas conductas blogosféricas son parte de un ataque posible al carácter mercantil de la escritura (sobre todo la dirigida contra el libro). Escribir en red (sin remuneración económica y sin objeto físico resultante) parecería ser un acto anticapitalista, un gasto textual (?Gasto, luego existo?, Bataille), un gran derroche. Escribir en la red, ilimitada o periódicamente sin otra razón que poner a disponibilidad gratuita de los lectores nuestra textualidad es un gesto claramente antiburgués, claramente amenazante del poder absoluto de los editores establecidos. Siempre he pensado que tantas palabras que se arrojan en el ciberespacio a causa del email, chats, messengers o weblogs son una gran venta de garage del lenguaje. (¡Remate total!). Blogspot = Potlach.

VII. El weblog puede servir como refugio y estímulo para autores amateurs o emergentes cuyas probabilidades de publicación (y, por ende, de producción de ciertos textos debido a su extensión, ideología, temática o lenguaje) serían nulas o menores en el mundo del papel o los espacios institucionales. Pero si sirve sólo como refugio, sería un desperdicio. El uso estratégico de la autopublicación virtual estaría bien dirigida si se le concibe como un mecanismo de presión, una competencia a los medios convencionales (revistas, sitios de Internet oficiales, periódicos, editoriales). Autopublicando en red, se presionará a los editores a abrir sus espacios a nuevas autorías, auto-reveladas en el Internet o que al escribir sin restricciones en sus páginas personales terminan empujando a los editores a ensanchar sus gustos, limitantes de espacio o puntos de vista.

VIII. El weblog representa un incremento del poder del autor. Por ejemplo, para adelantar obra suya que el sistema editorial retiene obedeciendo sus reglas de mercado. O probando borradores ante lectores reales. O utilizando su sitio como publicidad para sus publicaciones impresas. O aprovechando este espacio para no tener que esperar que se le entrevista sobre tal o cuál suceso. En cualquier momento, el autor, por primera vez en la historia, puede publicar lo que le desee en el momento que así lo decide. Post & Publish.

IX. Constantemente se habla de que el weblog (tomando en cuenta su carácter instantáneo y biografémico) establece nuevas relaciones neuronales entre los autores y sus receptores. No sólo los lectores parecen meterse a la mente del redactor y conocer detalles tan específicos como la hora de producción del texto o sus subsecuentes correcciones, sino que también el autor puede meterse al lector, gracias a recursos electrónicos que le permiten conocer cuántos visitantes ha tenido su página, cómo fue que dieron con ella, cuál es su nombre, etc. El autor parecería haberse mudado al ciberespacio para ahí poder entablar una vigilancia o comunicación más estrecha con el Otro. Ambas partes, se espían y creen meterse al cerebro y vida de la otra. Blogspot, dicen sus teóricos más alucinantes, es el fin de la lectura como espacio binario para ser un ensayo general hacia la telepatía.

X. Como todo fenómeno surgido de la globalización, el Web World tiene origen estadounidense. El riesgo es norteamericanizar la escritura, no sólo por la invasión de todo un nuevo vocabulario anglicista ?un mundo en que El Quijote tendría que ser traducido al espanglish para que lo pudiera entender en Buenos Aires, México y Barcelona? sino que también los procesos semióticos de la literatura weblog sean predominantemente norteamericanos. Sin embargo, este riesgo es también una nueva oportunidad de contraconquista (Lezama), pues permite actuar en el seno mismo de la tecnología y cultura norteamericana y, potencialmente, deconstruirla, decodificarla, sabotearla o canibalizarla.

3. La expansión de la escritura como medio cotidiano de representación

En pocos años el Internet ha hecho más que el libro o la educación escolar, para conseguir que millones de personas utilicen cotidianamene la escritura como medio de comunicación. El uso del email, messengers o chats alentaron que millones de personas que antes no escribían regularmente, se hicieran productores cotidianos de textos. Se expandió la literatura confesional, los foros verbales, la pornografía y el género epistolar readquirió un papel protagónico en la vida de muchas culturas. El texto súbitamente se hizo tan popular como la voz (el habla) para comunicarse entre sí o realizar introspección. La redacción perdió su carácter de actividad profesional o privilegiada de las élites cultas y pasó a ser un instrumento popular.

Sin pensar en la calidad literaria o el estilo de todas estas nuevas autoras y autores textuales nacidos gracias al Internet, el siguiente pasó fue que además de procurar los servicios textuales electrónicos de intercambio de testimonios personales, información o correspondencia, pronto renació el interés para crear-publicar literatura (amateur) en la red. Todos estos impulsos se combinaron y dispararon a la blogósfera, cientos de miles de páginas de diarios personales, literatura wanna be, novata, experimental, subterránea o sorprendente. Los servicios de autopublicación parecen estar desquiciando los antiguos filtros para determinar que sólo unos cuantos autores pueden ser editados, leídos, distribuidos y contextualizados dentro de la ?Literatura?. En el presente, cientos de miles de autorías se pelean por la atención del lector virtual, sobresaturan las líneas y crean sus propios campos literarios. El Pueblo, autopublicándose, pareció dar un golpe de Estado a las distintas Repúblicas de las Letras.

Servicios como el weblogging significan un avance en la democratización de la publicación (empowerment), y una estimulante pérdida de intermediación entre el autor y sus lectores. Aunque a decir verdad, habría que observar el comportamiento futuro de los autores blogueros, pues hasta ahora parecen leerse en círculos concéntricos.

4. Súbitamente los Literatos se sumaron a las huestes de la blogomanía

Los escritores tienden a ser tecnófobos, renuentes a innovar sus medios de trabajo o sus espacios editoriales. Sin embargo, poco a poco fueron enterándose del boom del blog. Y no tardaron en comenzar a subirse a la carroza virtual. La tradición del cuaderno de notas, obviamente, se acomoda a la escritura-click-here. El weblog prosigue la literatura de la anotación suelta (aforísmos o sketches) que nació formalmente con Joubert y Lichtenberg, así como a la persistente praxis del diario literario pasando por León Tolstoi, André Gide, Anais Nin, Franz Kafka o José Kozer. Del fragmento a la ?pajarita?, del micro-relato al apunte al margen, de la estampa a la tarjeta, de la tertulia registrada al comentario al calce, el blog cae en el centro de una tradición vivida en Occidente.

Así, por ejemplo, Ron Silliman, el prestigiado teórico y poeta norteamericano de la llamada poesía ?Language? (que tomó su nombre de una revista seminal homónima), abrió su sitio en agosto del 2002. A pocos meses, comenzó a recibir más de 180 visitas al día, lo cual es una cifra impresionante tratándose de un sitio dedicado a la poesía. (Y, en el caso de Silliman, de poesía metadiscursiva, cerebral, poco popular en relación con la poesía mainstream a la que se opone).

En su sitio, Silliman (www.ronsilliman.blogspot.com) resume discusiones acerca de poética, sube acuses de recibo de libros, promueve sus ideas personales, cita sus epistolarios electrónicos o analiza autores del pasado reciente. Se trata de una ensayística en línea. Mi sitio preferido en inglés, sin embargo, es el de Jonathan Mayhew, un profesor de la Universidad de Kansas, precisamente especializado en literatura española. La página (www.jonathanmayhew.blogspot.com) aborda el jazz y comentarios sobre poesía norteamericana contemporánea.[i]

Los autores norteamericanos se han ido subiendo rápidamente al blog world. Las razones son obvias: este país inventó y popularizo el servicio. Además en Estados Unidos hay una larga tradición de publicación independiente, de bajo costo y de distribución intra-comunitaria. Desde las autopublicaciones de Whitman o los libros (privados) hechos a mano de Emily Dickinson, las editoriales personales alternativas (al estilo de City Lights de Ferlinghetti a mediados de siglo), la revolución del mimeógrafo en los años sesenta, el chapbook (plaquettes) y el uso de la red para publicar, han sido paulatinos instrumentos de autopromoción literaria en Norteamérica. El weblog se suma a esta tradición de autopublicación crítica y semi-marginal.

Este atavismo, por otra parte, no es nada raro tampoco a nuestra propia tradición hispanoamericana. La idea de correos organizados por un autor ha sido muy socorrido en Latinoamérica y España. El mexicano Alfonso Reyes concebía al periódico semanal o quincenal, boletín o gaceta literaria como una ?nebulosa? distinta al libro y a la revista. Acerca de las gacetas, Reyes comentaba en 1930 (como hoy se podría comentar del blog): ?Hoy este género de pliegos se ha popularizado como un verdadero síntoma del siglo?. Habría que recordar, por ejemplo, su propia autopublicación unipersonal llamada Monterrey (precisamente hecha de miscelánea y escrita desde Brasil). Este tipo de publicaciones administradas por su propio autor son los antecedentes impresos del weblog; son una continuación electrónica y un resurgimiento de la gaceta o el boletín literario; de aquel género que, como diría Reyes, es ?una carta circular entre los amigos?.[ii]

5. Un caso específico: Tijuana Blog Front

En Tijuana, ciudad fronteriza con California y siempre atenta a la cibercultura, pronto se subió al auge del blogueo. Quien coordinó a una comunidad de jóvenes escritores o simples tijuanense involucrados en la escena electrónica fue Rafa Saavedra (www.rafadro.blogspot.com), escritor alternativo mexicano y DJ. Saavedra es autor de varios libros de narrativa experimental, que se han ido convirtiendo en objeto de culto dentro de la literatura underground mexicana por su acidez y su fusión irónica del lenguaje musical, mediático y el post-espanglish.

Saavedra (www.rafadro.blogspot.com) usando sus vinculos personales y su conocido espíritu de fanzinero y Do-It-Yourself Man, coordinó el llamado TJ Bloguita Front cuyos links están en su página, junto a otros muchos del interior de México, Estados Unidos, España y Sudamérica. La autoría más notable que participa de esa comunidad es la prestigiada novelista Cristina Rivera Garza (www.cristinariveragarza.blogspot.com). Además de haber ya publicados tres libros en Tusquets, ahora se puede leer periódicamente anotaciones suyas en su página. Ella es quizás la primera autora mexicana de renombre en haber subido a la red con este tipo de servicio autopublicacional. Ella vive en San Diego, ciudad vecina de Tijuana. El TJ Bloguita Front, como se ha autodenominado, es uno de los primeros ejemplos de grupos de literatos establecidos combinados con emergentes o amateurs que construyen su propio contexto de lectura y inter-redacción.

Este tipo de comunidades virtuales podrían ser uno de los contextos particulares de las literaturas venideras.

6. Weblibro, Clickwriting & politopía

El weblog es otra forma de libro. Es un rollo archivante; es un libro intangible basado en el calendario. El weblog es un libro ligado esencialmente al tiempo. Su estructura original (que ha mantenido hasta el momento) registra la hora exacta de su anotación. Como libro cronológico, corre en orden inverso al libro gutemberguiano. La primera página será siempre la última. Esto sugiere que en la era de la aceleración (donde se ha roto el intervalo entre redacción y recepción) (producir es ya distribuir) el pasado va quedando atrás, al contrario del libro tradicional donde el Primer Texto es siempre el punto de partida.

Lo que podríamos llamar clickwriting (cualquier semejanza con el kickwriting de Cassady y Kerouac es mera eufonía) es la escritura basada en el golpe instantáneo y en la concomitancia de escritura y edición. (El software fue permitiendo al autor convertirse en el propio editor visual de sus textos, un proceso antes generalmente separado del acto y persona escritural). El botón como estrategia de diseño espacial y tipográfica, y como medida de inmediatez publicacional.

El clickwriting tiende a ser rápida porque parece ir contra el reloj, parece ser antecedida por el lector, al contrario de la publicación impresa, donde es el texto quien espera a sus lectores. El clickwriting es veloz, llega y es consumida de facto por su receptor, que espera más, pues frecuentemente la relación entre escritura y lectura se genera en tiempo real, prácticamente en vivo.

Esta instantaneidad y enredo textual, es lo que hace posible que el libro virtual funcione gracias a la politopía: la propiedad de poder estar en muchas partes al mismo tiempo. ¿Cuántos ejemplares tiene un weblog? Tantos como visitantes o usuarios en un momento dado. El número de ejemplares de un weblog o una webpage aumenta o decrece en relación con sus usuarios. El ejemplar aparece y desaparece dependiendo de su consumo?lo cual es una virtud enteramente nueva respecto al libro impreso.

El libro se multiplica según resulte necesario. Y puede estar en distintos lugares al mismo tiempo. Esta politopía identifica al acto de lectura con la existencia del texto, como si fuera una réplica electrónica de la estética de la recepción. Sólo que el weblibro no sólo es interpretado, reorganizado o deconstruido por el lector (y recordemos aquí que en muchos weblogs se pueden dejar comentarios: el lector como textocontribuyente) sino que la realidad física del texto mismo depende de su receptor, quien lo hace aparecer o desaparecer a su voluntad.

En este sentido, el lector de la literatura-web es quien controla la cantidad, durabilidad y la ubicación del texto.

7. Gracias al Blog World, todos tendremos 15 links de fama

El email ?que provocó la reemergencia del género epistolar? acostumbró a los autores a que la producción de su texto y la recepción de su texto fueran actos prácticamente simultáneos. El blog es la consecuencia de escribir emails; es resultado de la aparición, gracias al Internet, de la inmediatez entre el acto de escribir y el de publicar. Así, en la época de la aceleración de la información y la comunicación, el Autor va perdiendo una de sus características modernas: el de la demora o intervalo largo entre la redacción de su texto y el de aparición pública. Ese periodo se ha acortado o incluso virtualmente desaparecido gracias a la publicación electrónica. El diario o bitácora en la red hace que día a día el lector consulte a cierto escritor como consulta el periódico. Los textos del autor se convierten en noticias frescas, borradores expuestos o literatura de entrega inmediata.

Aunque esta pérdida del intervalo entre escribir y publicar, producir y recibir, tiene aspectos que probablemente asustarían a Baudrillard o Virilio (la Impaciencia y la Semiorragia como categorías privilegiadas de la comunicación), este fenómeno también puede ser interpretado como la recuperación de una de las funciones primigenias de los intelectuales: dirigirse directamente a su público. Sin necesitar de la intermediación del editor o de la demora (inherente a los mercados culturales contemporáneos), los filósofos griegos viajaban para leer u improvisar ante los otros. Así, la autopublicación electrónica inmediata le provee al autor la oportunidad de distribuir en el momento que él crea adecuado toda la cantidad de textos que desee poner a disponibilidad de sus otros.

Las posibilidades amenazantes de la literatura weblog, sin embargo, no son pequeñas. Como el Blog World fue concebido para tratarse de un diario o informe periódico, tiende a convertir la escritura en un ejercicio autobiográfico (obligatorio). Esto sucede precisamente en una era de metateoría literaria donde la Muerte del Autor (Foucault, Barthes) parecerían ya axiomas universalmente aceptados. (Incluso clichés). En este sentido, regresar al yo-confesional, al yo-autoritario, al yo-como-central-referencial parecería un retroceso. No sólo entre los literatos ya formados que acudan a este servicio, sino inclusive entre los escritores amateurs. En pocos meses, el weblog añadió cientos de miles de autores confesionales a Estados Unidos, Europa y Latinoamérica.

Por otra parte, la escritura en línea tiende a convertir al autor electrónico (digamos Ron Silliman) en una Autoridad omnipresente en la pantalla de las comunidades que lo leen. La cantidad de receptores y la frecuencia con que es leído aumenta: su función en el Campo Literario (Bourdie) crece. Las preguntas autoritarias cambian de ¿ya leiste el último libro de Fuentes? a ¿no has leído su último texto en la revista? a ¿no has leído la última entrada de su página, hoy? El Autor se convierte en un Big Brother que a cada momento estamos tentados a consultar porque sabemos que a lo largo del día o la semana ya nos ha arrojado nuevos materiales y es necesario mantenerse actualizado respecto a su obra creciente, inmediata.

Esto llega a ser incluso tenebroso por el hecho de que el autor de un weblog, como ya lo habíamos dicho, frecuentemente coloca contadores, que le indican cuántos lectores han leído o visitado su página, cuántos minutos se quedaron ahí, cómo fue que llegaron (qué palabras colocaron en los buscadores como yahoo o altavista), quiénes son, etcétera. El autor gracias a estos recursos de la Red ahora vigila a sus lectores. El Autor no sólo resucitó sino que regresó con Poderes Especiales. Este fortalecimiento del Poder del Autor (de su Autoridad) es uno de los aspectos menos afortunados de la literatura de entrega inmediata. Tan peligroso como el confesionalismo (el egocentrismo) para el que fue diseñado. (El grado teenager de la escritura).

Y, sin embargo, te recomiendo que coloques tu contador lo antes posible.

*

Ante las tempranas bonanzas del weblog habría que ser cautelosos. Podría resultar un recurso gratuito que pase luego a ser de uso restringido. (Podría ocurrir algo similar a Napster o resultar tan sólo una moda virtual). Así que para no ser tan cándidos como Leibniz o McLuhan, no diremos que el Blog World es la mejor de las aldeas posibles. (Recordemos, por otra parte, que el Internet es un no-lugar, es decir, estrictamente una utopía; sí, pero una utopía llena de virus y que suele caerse cada cinco minutos).

Lo que sí es patente es que desde los dos primeros años de la blogósfera, casi un millón de personas se hicieron súbitamente seres publicantes. Quedó claro que el monopolio de Gutenberg recibió un nuevo golpe, y que si el mundo de los blogs no resulta un espacio editorial autónomo, por lo menos sí será un nuevo mecanismo de presión en contra del reinado (ya demasiado duradero) del papel de los editores y del imperio de los editores del papel.

Esperemos, pues, que la literatura de entrega inmediata, la literatura weblog haya llegado para quedarse ?o, mejor dicho, para que aparezca y desaparezca de la pantalla cada vez que al autor o al lector así lo decida.

[i] El lector español encontrará ahí comentarios críticos sobre un poema de Ángel González burlándose de Mallarmé (para disgusto de Mayhew); lo kitsch que podían ser los textos de Octavio Paz; la bilis de Juan Benet dirigida contra Solzhenitsyn, o que en la lista de poetas predilectos de Mayhew están Antonio Gamoneda, José Angel Valente y Claudio Rodríguez o se topará con su tesis de que el gobierno socialista de España en los años ochenta promovió una escuela de poesía que reflejaba sus propias ambiciones culturales ?tan grandiosas como mediocres?. ?La llamada ?poesía de la experiencia? es poesía realista banal sobre la vida diaria, no desemejante a la poesía de taller literario en Estados Unidos?. www.jonathanmayhew.blogspot.com

[ii] Ante el Monterrey (1930-1937) de Reyes, Guillermo de Torre le escribía diciéndole: ?Observo, leo, que algunos andan buscando precedentes olvidados por usted, a Monterrey. ¿Puedo agregar un par más? El de Ramón (Gómez de la Serna) con sus tres o cuatro hojas de Pombo (hacia 1919), que era también una especie de revista íntima, privada. Por otra parte... aquella hoja-manifiesto llamada Vertical, que publiqué yo en Madrid en 1929...? (citado en Alfonso Reyes, Obras Completas, tomo, México, F.C.E, p. 171-172) Publicaciones unipersonales de este tipo, recuerda Reyes, también las tuvieron Emilia Pardo Bazán y G. K. Chesterton.

©Heriberto Yépez 2003

in www.literaturas.com


posted by Luís Miguel Dias domingo, julho 27, 2003

BIOGRAFIA (brevíssima)


Self portrait of Blake

"William Blake (1757-1827), poeta e artista (pintor e gravador), é uma das figuras centrais, não só da poesia inglesa, como de toda a cultura europeia desse período crucial que assinala, mais do que uma transição do século XVIII para o século XIX, o inicio de uma nova era económica, social e ideológica. Dizer de Blake que é simultaneamente o último dos antigos e o primeiro dos modernos representa constatar, ainda que simplistamente, a situação privilegiada do poeta nos alvores da secularizada modernidade e do triunfo do capitalismo, mas capaz ainda de significar o mundo em termos de categorias teológicas e de produzir a obra através de um «modo» e uma técnica tipicamente artesanais.
A vida de Blake acompanha a época revolucionária do liberalismo e da burguesia, que estabeleceu os fundamentos do nosso universo contemporâneo: refira-se a Revolução Francesa e a Revolução Industrial na sua centralidade histórica paradigmática e determinante também relativamente à obra; e a biografia de Blake no seu «período revolucionário», justamente o de A União do Céu e do Inferno, revela o contacto, embora efémero, com famosos radicais da «extrema esquerda» burguesa como Godwin, Mary Wolldtonecraft e Thomas Paine. Não é por acaso que Blake se inscreve numa vasta tradição anticonformista e, em muitos aspectos, popular, que institui Cristo como o herói libertário e retoma a continuidade das várias heresias que constataram a ortodoxia de Roma desde a Idade Média, com relevo especial para a multiplicidade de seitas dissenter, que remonta aos tempos de Cromwell e da Revolução Inglesa."

BLAKE, William (João Ferreira Duarte), A União do Céu e do Inferno, Lisboa, Relógio D`Água, 1991.

posted by Luís Miguel Dias domingo, julho 27, 2003

sábado, julho 26, 2003

FARÖ

BILL VIOLA – THE PASSIONS


Catherine's Room (detail)







Bill Viola, 2001
Color video polytych on five LCD flat panels mounted on wall



“Emotions are the subject of The Passions, a series Viola has been making during the past three years. In these new video works he grapples with one of the oldest problems of art: How to convey the power and complexity of emotion by depicting the faces and bodies of models—specifically, in his works, of performers.”

in www.getty.edu/art

posted by Luís Miguel Dias sábado, julho 26, 2003

Sentado debaixo do grande terebinto VI

"Mas também se podiam agrupar os planetas em três e quatro, com igual direito para ambos os lados. 0 número dos regentes do Zodíaco era de três: Sol, Lua e Istar. Além disso, era o número cósmico, determinando em cima e em baixo a divisão do Universo. Quatro, finalmente, era o número dos pontos cardeais, a que corres pondiam as divisões do dia. Esse era igualmente o número de partes em que se dividia a órbita solar, cada uma delas governada por um planeta. Quatro era também o número da Lua e de Istar, pois ambas mostravam quatro fases. Porém, que resultado se obtinha, multiplicando quatro por três? 0 resultado que se obtinha era dozel
José ria, mas Eliezer erguia as mãos, dizendo: «Adonai!»
E como sucedia que, dividindo os dias da Lua pelo das suas fases - por quatro - de novo se obtinha, a semana de sete dias? Nisto se via a mão do Altíssimo.
Com todas estas coisas o jovem José, sob a direcção do velho, se ia entretendo como se fosse com um jogo, jogo a um tempo divertido e proveitoso. José percebia que Deus dotara o homem de inteligência para a causa sagrada, e que o homem, não para a corrigir, mas para a tornar mais coerente, a fim de que os trezentos e sessenta dias coincidissem com o ano solar, tivera por fim de intercalar mais cinco dias. Dias difíceis e maus, dias de dragões, maldições e noites invernais. Só depois de eles passarem, surgia a Primavera e predominava outra vez a quadra das bênçãos. 0 número cinco aparecia aqui com um aspecto intolerável. Mas treze também era ruim. E porquê? Porque os doze meses lunares tinham só trezentos e cinquenta e quatro dias e era preciso agregarem-se-lhe, de quando em quando, uns meses desagradáveis, que correspondiam à décima terceira constelação zodiacal - o Corvo. Esse excedente dava ao treze o cunho de número aziago, do mesmo modo que o corvo era uma ave de mau agoiro. Por isso Benoni - Benjamim estivera em risco de morrer ao atravessar as portas do nascimento, como quem atravessa a estreita passagem entre os cumes da «Montanha do Mundo», e por pouco não sucumbira na luta contra as forças do mundo inferior, apenas por ser o décimo terceiro filho de jacob. Mas em seu lugar fora aceita Dina, que perecera."

Mann, Thomas, (trad. Elisa Lopes Ribeiro), “O Jovem José”, Lisboa, Edições «Livros do Brasil» Lisboa, s.d., p. 20 e 21.

posted by Luís Miguel Dias sábado, julho 26, 2003

sexta-feira, julho 25, 2003

TELEVISÃO

Para quando o regresso?





Sete Palmos de Terra

posted by Luís Miguel Dias sexta-feira, julho 25, 2003

Sentado debaixo do grande terebinto V

"Mas repara ainda, ó Dumuzi, ó filho verdadeiro! Presta atenção. Apura bem os sentidos!
Eram sete os astros errantes e transmissores de ordens, e a cada um cabia um dia. Sete era também em especial o número da Lua, que abria o caminho dos deuses, seus irmãos, lá no firmamento, ou por outras palavras, o número dos quartos de Lua, de sete dias cada um. 0 Sol e a Lua eram dois, como tudo mais, como o sim e o não. Por isso podiam-se agrupar os planetas em dois e cinco, e com muito mais razão do lado dos cinco. Porque o número cinco tinha uma relação maravilhosa com o doze, visto que cinco vezes doze faziam sessenta. E sessenta, como se vira, era sagrado. Mais maravilhosa ainda era, a relação com o sete, por cinco e sete serem doze. E não se ficava por ali. Com tal divisão e agrupamento obtinha-se uma semana planetária de cinco dias, e no ano ocorriam setenta e duas dessas semanas. Cinco era também o número pelo qual se devia multiplicar setenta e dois para se chegar a trezentos e sessenta, número glorioso - soma ao mesmo tempo dos dias do ano e resultado numérico daquela divisão da órbita solar pela linha mais comprida que era possível traçar sobre o disco.
Simplesmente prodigioso!"

Mann, Thomas, (trad. Elisa Lopes Ribeiro), "O Jovem José", Lisboa, Edições «Livros do Brasil» Lisboa, s.d., p. 19 e 20.

posted by Luís Miguel Dias sexta-feira, julho 25, 2003

DIVULGAÇÃO

A livraria "O Navio de Espelhos", em Aveiro, pede para espalharmos a seguinte notícia:

segredos em voz alta

sábado 26 de julho - 21h 30 - leitura de poemas.

domingo 27 de julho - 21h 30 - leitura de contos.

Muitos parabéns pelo vosso trabalho.

posted by Luís Miguel Dias sexta-feira, julho 25, 2003

BLOGOSFERA

Recebemos um convite para visitar o Retorta renovado recentemente. Parabéns. Mas que belas fotografias!

posted by Luís Miguel Dias sexta-feira, julho 25, 2003

quinta-feira, julho 24, 2003

Sentado debaixo do grande terebinto IV

"José aprendeu a misteriosa maravilha dos números sessenta, doze, sete, quatro e três; o divino carácter da medida; como tudo se combinava e correspondiia entre si de maneira tão assombrosa que outra coisa se não podia fazer se não cair em adoração perante tão perfeita harmonia.
Eram doze as constelações do Zodíaco, formando as estações do grande círculo, e eram doze os meses de trinta dias cada um. 0 círculo menor correspondia ao maior, que também era dividido em doze períodos. Havia assim um período sessenta vezes maior do que o disco solar, sendo este a hora dupla. Ela era o mês do dia, mostrando-se também engenhosamente divisível. A órbita solar, visível rios equinócios, continha tantas vezes o diâmetro do disco solar quantos os dias do ano: trezentas e sessenta vezes. E precisamente nesses dias o nascer do Sol durava desde o momento em que nascia no horizonte a sua orla superior até ao momento em que o astro se apresentava cheio e luminoso: a sexagésima parte de uma hora dupla. Esse era portanto o minuto duplo. E assim como o Verão e o Inverno formavam a grande revolução terrestre, e o dia e a noite formavam a pequena, assim das doze horas duplas provinham doze horas singelas, respectivamente para o dia e para a noite, e sessenta minutos singelos para cada hora do dia e da noite.
Que ordem, que harmonia, que exactidão em tudo isto!"

Mann, Thomas, (trad. Elisa Lopes Ribeiro), “O Jovem José”, Lisboa, Edições «Livros do Brasil» Lisboa, s.d., p. 19.

posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, julho 24, 2003

ESCULTURA


Variante ovoide de la Desocupación de la Esfera, 1958. Hierro. A la dcha., Expansión espacial de la Unidad Malevich curva, 1958. Hierro.

"Oteiza hablaba de su escultura como vacío, un espacio desocupado en el que ha desaparecido la masa. Tradicionalmente la escultura se ha planteado en términos de volumen: un sólido que ocupa un espacio. Oteiza, en cambio, invierte el principio: la escultura crea un vacío. Repetidamente, en textos y entrevistas, el escultor aludía a ejemplos que formaban parte de su universo. Así, mencionaba el cromlech, monumento megalítico frecuente en algunos lugares del País Vasco: un círculo de piedras de 2 a 5 metros en el que no había nada dentro. Estas construcciones posiblemente tengan un carácter religioso-funerario, pero todo el mundo se pregunta sobre el sentido de este lugar sin nada encerrado por el círculo piedras. El motivo de este vacío ?apuntaba Oteiza? es crear un microespacio cósmico aislado de la naturaleza. Igualmente, y de modo recurrente, el escultor hacía referencia al templo griego. Como es sabido el templo griego encerraba un espacio vacío. Los rituales religiosos se desarrollaban en el exterior. El centro del templo, sin embargo, era inaccesible. Casi nadie podía entrar en el corazón del templo. Era pues un vacío sobre el cual se articulaba un conjunto arquitectónico y escultórico. Ésta es la idea: cómo el vacío organiza formas y transforma el espacio. Pero, claro, decir vacío es insuficiente, el cromlech o el templo griego son expresiones de lo sagrado, son una manifestación trascendente... Organizan un espacio porque están dotados de un valor espiritual. Ésta es la búsqueda de Oteiza. (...)

A grandes rasgos, en el proceso de Oteiza fue muy importante Malevich, al que nombra frecuentemente en sus escritos. El Cuadrado blanco sobre fondo blanco del artista ruso es la expresión del vacío en pintura. En esta pieza, por un proceso de depuración, se han eliminado prácticamente todas las cualidades de la pintura y el color. ¿Expresión de la nada? Más bien se trata de un objeto mágico, una especie de fetiche como el utilizado por las culturas primitivas, porque para Malevich era un instrumento para comunicarse ?por decirlo de algún modo? con el secreto del universo. El vacío, tanto para las místicas oriental y occidental, no es una ausencia sino una producción de sentido. Como en el caso de los románticos, para los que la noche o los paisajes nublados son un estímulo para la imaginación, el vacío es un espacio espiritual de plenitud. El trayecto no es lineal ni transparente, pero Oteiza traslada la pintura de Malevich a una dimensión escultórica. Si Malevich expresó la noción del vacío en el ámbito de la pintura, Oteiza lo hará en el de la escultura. No es extraño que Oteiza se refiera a su escultura como un arte religioso. (...)

El aire... ¿Acaso no es algo frágil? En efecto, son posibles otras lecturas sobre el escultor: una lectura formalista, de óptica recreativa... Pero esta fragilidad es la condición de Oteiza y el sentido de su mensaje. En una imagen poética, él explicaba que de pequeño se escondía en un hoyo. Desde el fondo, aislado, observaba el cielo recortado por la forma del orificio. El vacío de Oteiza tiene el mismo sentido de los cromlechs, los templos griegos o este niño que observa el universo. En este vacío está contenido el infinito."

in www.elcultural.es


Malevich, White Square on White - 1918.

posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, julho 24, 2003

CINEMA


Peter Greenaway

"El cine lleva veinte años muerto"

"Inagotable provocador, el más ambicioso y controvertido de los cineastas, a sus sesenta años Peter Greenaway no abandona su condición de artista avant-garde. Su trilogía Las maletas de Tulse Luper, cuya primera parte –La historia de Moab– llega el 18 de julio a salas españolas, trasciende el espectáculo cinematográfico para formar parte de un proyecto enciclopédico que pretende establecer las bases de un nuevo lenguaje cinematográfico. El autor de The Pillow Book, convencido de la defunción del séptimo arte, explica a El Cultural las claves y motivaciones del proyecto, y ofrece su particular punto de vista sobre el futuro (y el pasado) del cine.

Con la ambiciosa y pretendidamente visionaria trilogía Las maletas de Tulse Luper, Peter Greenaway (Newport, Gales, 1942) quiere hacer historia. Como si de un imaginario Joyce del celuloide se tratara, el artista multidisciplinar ha dirigido lo que él llama el Ulises de la cinematografía. Convencido de que el cine ha tocado fondo y debe desprenderse del “vocabulario que ha creado, perfeccionado y destruido” a lo largo de un siglo de historia –“cien años en los que se ha evolucionado muy poco... ahí tenemos a Scorsese haciendo lo mismo que Griffith”, asegura–, el director de The Pillow Book ha depositado en “el poder de la tecnología la necesaria reinvención cinematográfica”. Esto se traduce en pantallas fragmentadas, nuevos formatos de plano, interacción de múltiples soportes audiovisuales, transformación del cine narrativo en cine secuencial... “todos esos elementos que yo creo que se están convirtiendo en parte del nuevo lenguaje cinematográfico”, afirma con convicción.

La historia de Moab –que llega mañana a las pantallas españolas tras su paso por Cannes– es la primera parte de una trilogía sobre la historia del Uranio, que ocupa sesenta años del siglo XX (desde su descubrimiento en 1928 hasta la caída del Muro de Berlín), combinada con la biografía ficticia del quijotescto Tulse Luper, alter ego de Greenaway, viajero, artista políglota que recala de prisión en prisión desde el sur de Gales al desierto de Manchuria. Como en el aleph borgiano, Greenaway se mueve en dimensiones enciclopédicas y no ha querido dejar nada fuera: sus preocupaciones filosóficas, ideológicas, culturales, políticas y sociales, e incluso su itinerario artístico y vivencias autobiográficas caben en las 92 maletas de Tulse Lupper. “El mundo está conectado, desde la pornografía del Vaticano al desierto de Salt Lake City. Tulse Luper es el hilo que conecta todo”.

–¿Por qué el número 92 es tan importante en este proyecto?
–No creo especialmente en la magia de las números, ni en los juegos cabalísticos, pero los sistemas finitos nos sirven para comprender el mundo. Se da la circunstancia de que el 92 es el número atómico del Uranio. A su vez, representa el Armageddon, algo profundo pero también algo con lo que se puede jugar. Así que en esta gigantesca trilogía todo gira en torno al 92. Habrá 92 personajes principales, 92 grandes acontecimientos y, desde luego, 92 maletas, que serán a su vez 92 DVD y que contienen todo lo que define a Tulse Luper y, en definitiva, la historia del siglo XX.

La Historia como entelequia
–En cierto sentido, el filme habla de la subjetividad de la Historia...
–La gran metáfora que a mí me interesaba era la Historia como manipuladora de la realidad. La Historia es una entelequia, lo que existen son los historiadores. La Historia es un país extranjero que nunca podemos visitar. Puede contarse de mil formas distintas. Mi forma de contarla empieza en el fascismo americano de 1933 y termina al final de la Revolución Cultural china.

–Pero también es la historia del Uranio, ¿no es así?
–De hecho, el proyecto lleva por subtítulo Una historia del Uranio en el siglo XX. El Uranio es responsable de los grandes desastres del siglo, desde su descubrimiento en un desierto de Colorado hasta el potencial de la bomba atómica. Yo nací tres años antes de Hiroshima y mi niñez y adolescencia corrieron paralelas a la Guerra Fría. En cierto sentido soy “hijo del Uranio”, y creo que los historiadores del futuro pueden referirse al siglo XX como el siglo del Uranio, con su poder real y metafórico, como el elemento que ronda la Segunda Guerra Mundial y la subsecuente Guerra Fría con todas sus amenazas y ansiedades. Es una historia que todavía no ha concluido, pero en algún punto tenía que cerrarla.

–¿Y cuál es el papel de Tulse Luper en todo esto?
–El trasfondo de Las maletas de Tulse Luper es real, pero el primer término es una ficción, que consiste en las aventuras de este prisionero profesional que es Tulse Luper, un artista, un escritor al menos potencial, que vive atrapado en una vida de cárceles, y actúa como testigo privilegiado de los desmanes del siglo pasado, recalando en 16 cárceles repartidas por todo el mundo. Luper, que es un personaje que creé hace muchos años como la suma de todos los héroes y mitos que me interesan, aprende a usar su tiempo en prisión escribiendo en las paredes. Inventa proyectos en literatura, cine, teatro, pintura, y maquina con sus carceleros todo tipo de tramas, proyectos y aventuras. La conexión entre carcelero y prisionero es lo que permite todo el proyecto.

–La prisión, las figuras del prisionero y el carcelero son otras de las grandes metáforas. ¿En qué están basadas?
–En la simple convicción de que todos somos prisioneros. Sólo por nacer en un lugar determinado ya tenemos límites a nuestra libertad, y luego están las prisiones que nosotros mismos nos construimos, nuestros microcosmos.

–Las maletas también son un elemento metafórico de gran importancia en el proyecto..
–Creo que es una potente metáfora para expresar la movilidad de la última parte del siglo XX. Si pregunta a un ciudadano medio americano dónde nació, el 90% no trabaja o vive en el mismo lugar. Hay más gente en movimiento que nunca antes en la historia del mundo. Todos sabemos sobre los refugiados en Europa y África, y los 25.000 jóvenes que cada noche entran en Beijing y Shanghai con sus maletas. Las maletas pueden ser depositarias de una naturaleza metafórica; empaquetamos nuestras pertenencias, pero también nuestras ambiciones, culpas, sueños, obsesiones... Para crear el efecto de esta constante movilidad, he trabajado con lo mejor que la tecnología nos puede ofrecer.

–En este sentido, parece que usted cree más en el lenguaje televisivo que en el cinematográfico.
–¡Es que es un lenguaje mucho más excitante y original! La combinación de música pop y MTV nos enseña más sobre el lenguaje de la imagen que el cine. El cine está muerto, lleva al menos veinte años muerto. La última película medianamente interesante que vi fue Tercipelo azul, de David Lynch. Todo el cine arrastra una enorme dependencia del texto, ha nacido de él, y creo que hay que liberarlo de la esclavitud narrativa. Siento que el cine está ahora en un punto de tensión muy positivo para desprenderse de la pura representación de la novela del siglo XIX, que es en lo que se ha quedado. Al fin y al cabo sólo son 105 años de historia, y ahora es un buen momento para explorar el potencial de las nuevas tecnologías y crear nuevos lenguajes. En cierto sentido, el prólogo de la historia del cine está llegando a su fin, y ahora es cuando realmente comienza la gran historia del cine.

–¿Y su intención, con Las maletas de Tulse Luper, es establecer el origen de esa historia del cine?
–He explorado nuevos lenguajes durante los últimos diez años, como ha quedado claro en las películas Los libros de Próspero y The Pillow Book. Cualquiera que haya observado mi obra, sabe que siempre me ha interesado mucho el vocabulario fílmico, que he investigado y experimentado muchos caminos. Ahora tengo la confianza suficiente en mí mismo como para dar carta de naturaleza a todo esto. Estamos en un momento en el que hace falta una especie de canon, de manifiesto, algo así como lo que supuso el Ulises para la literatura, que impulsó el idioma, y no sólo el inglés, a un nivel desconocido, estimulando la creación de nuevos lenguajes con el fin de organizar un contenido coherente con las nuevas formas.

Actitud pictoricista
–¿Podría definir brevemente en qué consiste este canon que pretende establecer?
–Mis intereses generales no son realistas, provienen de ideas no narrativas, de percepciones no cronológicas. Empecé mi carrera como pintor, y en cierto sentido sigo teniendo una actitud pictoricista, esencialmente no narrativa. Ahora ha llegado el momento de concretar todos estos intereses, y crear un medio artístico totalmente definido, una forma de expresión que no dependa de las ya existentes, sino que sea única y exclusiva. Así que Las maletas de Tulse Luper no va a consistir simplemente en tres películas, sino que se va a extender a todos los familiares del negocio audivisual. El cine dará al proyecto la amplitud del espectáculo, pero Internet aportará la actualización instantánea, los CD-Roms y DVD permitirán la interactividad... Y luego está la tecnología eterna del libro, como objeto, como texto y como ilustración. En suma, algo enciclopédico y estrechamente conectado. Un formato conduce al otro.

–¿Qué tiene que decir a los que piensan que el proyecto peca de un exceso de ambición?
–Pues que son tan reaccionarios, aburridos, burgueses, conservadores y grises como el cine que nos están vendiendo desde hace más de veinte años. Yo ya casi no voy al cine, ¿para qué?, no me interesa. Sólo veo televisión. Les diría que este es el modo que he encontrado de dar credibilidad y coherencia a mi obra, y lograr una combinación definitiva entre el viejo lenguaje –lo que yo llamo “el síndrome Casablanca”– y las nuevas formas y posibilidades tecnológicas que están ahí esperando a ser investigadas.

–Dice que el cine está muerto, lo que probablemente sea cierto. Pero no siempre ha sido así. La historia ha dado grandes cineastas que sí han querido cambiar el curso de la cinematografía. ¿Qué valor otorga a sus logros?
–Desde luego que los ha habido, y son cineastas cruciales e imprescindibles para comprender lo que pasa ahora. Pero trate de recordar alguien que realmente se haya desligado por completo de la tradición narrativa, que haya creado un lenguaje exclusivo del medio cinemático. No los hay. Creo que Jean Luc Godard y Alain Resnais son los cineastas que más se han acercado a este concepto. La nueva ola francesa de finales de los cincuenta fue un punto de inflexión decisivo.

El patrón humano
–¿Cree que el “fallecimiento” del cine responde a un proceso natural?
–Creo que sí. Eisenstein es un artista comparable a Beethoven o Velázquez, y él fue quien realmente creó un lenguaje cinematográfico que es la cuna del cine. Luego Orson Welles profundizó en él y lo llevó a sus cotas más altas. Más tarde, Godard lo destrozó todo, de un modo autoconsciente, y todavía estamos recogiendo los fragmentos. Como todo movimiento estético, ha durado un siglo, con sus tres generaciones: el abuelo, que lo creó y organizó todo; el padre, que básicamente lo consolidó y perfeccionó; y el hijo, que deshizo todo lo existente. Es un patrón humano. Al fin y al cabo, hay que aceptar que el cine es ya una tecnología muerta.

–Mirando atrás y repasando la conducta del hombre en el último siglo, ¿es usted optimista o pesimista sobre el futuro del ser humano?
–¡Optimista, por supuesto! Para mí no cabe otra forma de entender la vida. Vivimos unos tiempos muy difíciles, pero también muy decisivos, en los que se están generando grandes cambios, y se adivinan nuevos horizontes para el hombre. Como ser humano y como artista, quiero participar activamente en este proceso. Con optimismo."

REVIRIEGO, Carlos

in www.elcultural.es

posted by Luís Miguel Dias quinta-feira, julho 24, 2003

quarta-feira, julho 23, 2003

DIVULGAÇÃO

A Relógio D'Água Editores, pede-nos para divulgar que já se encontram à venda nas livrarias portuguesas:

"EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO - vol. II - À SOMBRA DAS RAPARIGAS EM FLOR", Marcel Proust.

"NOSTALGIA DO ABSOLUTO", George Steiner.

posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 23, 2003

Sentado debaixo do grande terebinto III

"Poder-se-á dar a isto o nome de ciência? Não. Porque não era a pura verdade, mas simples recreação do espírito, embora destinada a, discipliná-lo e a prepará-lo para receber verdades austeras e sagradas. José aprendeu assim com Eliezer o que era o mundo celeste, composto simbólicamente de céu superior, terra celeste do zodíaco e mar celeste meridional. Ao universo celeste correspondia exactamente o universo terrestre, dividido em três partes: atmosfera, reino terrestre e oceano terrestre. Este - segundo José aprendeu - corria em volta do disco da Terra como uma faixa, mas encontrava-se também por baixo dela e, no tempo do grande dilúvio, teria irrompido por todas as fendas, misturando as suas águas com as do mar celeste que caíam do alto» 0 reino terrestre dava, porém, a quem o observasse a mesma ideia de terra firme, e a terra celeste, lá no cimo, era como uma, região montanhosa com dois picos, o Sol e - a Lua - Horeb e Sinai.
0 Sol e a Lua, com outros cinco astros errantes, constituíam os sete planetas transmissores de ordens, que circundavam o Zodíaco em sete círculos de várias dimensões, de sorte que este assemelhava-se a uma torre redonda de sete degraus, cujos terraços conduziam ao céu setentrional e à casa do Senhor. Lá, estava Deus. E a Sua montanha sagrada refulgia como ígneas pedrarias, tal como o Hermon cintilava com a neve sobre a região do norte. Eliezer, enquanto falava, apontava para a montanha resplandecente do Senhor, visível de qualquer parte, e portanto também da árvore da ciência, de modo que o aluno não distinguia o que era celeste do que era terrestre."

Mann, Thomas, (trad. Elisa Lopes Ribeiro), “O Jovem José”, Lisboa, Edições «Livros do Brasil» Lisboa, s.d., p. 19.

posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 23, 2003

SOLIDARIEDADE

Do blogue Campo de Afectos recebemos este mail urgente:

AMIGOS PRECISAMOS DE SOLIDARIEDADE E DE FAZER ESTE MAIL CORRER RAPIDAMENTE. O TEMPO ESTÁ CONTRA NÓS...O DAVID ANJOS TEM 3 ANOS SOFRE DE LEUCEMIA (DIAGNOSTICADA HÁ CERCA DE 1 MES), E ENCONTRA-SE INTERNADO NO IPO. PRECISA DE SANGUE B RH(-). O SEU ESTADO É JÁ MUITO GRAVE, POR ISSO SEJAM RÁPIDOS. PASSEM ESTE MAIL, OU SE TIVEREM ESTE SANGUE DIRIJAM-SE AO IPO E DIGAM QUE VÃO DAR SANGUE PARA O DAVID ANJOS.

posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 23, 2003

CINEMA

Intervenção Divina - Elia Suleiman



"Nazaré: depois do Pai Natal ser perseguido e violentamente atacado por um grupo de crianças, somos apresentados ao dia-a-dia de diversas personagens, através de segmentos curtos e recorrentes. Mais tarde, acompanhamos E.S (Suleiman), nas suas viagens de casa para o hospital, onde visita o pai, mas sobretudo num terreno baldio, junto a um posto de controle entre as cidades de Ramallah e Jerusalém, onde se encontra com a namorada (Khader). Ele, vindo de Jerusalém, e ela, de Ramallah, estacionam os carros lado a lado e observam a rotina do posto de controle que se estabeleceu no meio das suas vidas. À realidade contrapõe-se a fantasia.
Elia Suleiman dirige um filme repleto de contra-sensos e de ironias, onde aborda uma situação séria e problemática através de quadros isolados plenos de humor burlesco, slapstick e até mesmo um pouco de pastiche: um filme rodado nos territórios palestinianos ocupados, seria um dos últimos onde esperaríamos encontrar (mais) uma referência a «The Matrix», numa cena cheia de efeitos visuais digitais, onde uma ninja à prova de bala desafia a gravidade e repele, com pedras, praticantes de tiro ao alvo israelitas.



Até perto de metade de «Intervenção Divina», um filme galardoado com o Prémio do Júri de Cannes em 2002, não encontramos nenhum fio condutor que permeie a sua narrativa. Depois de uma introdução surreal, com um Pai Natal a viver o seu pior pesadelo ? as crianças não querem telemóveis nem pelaisetachiones; querem a sua pele! ? somos levados pelas ruas de Nazaré e assistimos ao desenrolar de várias situações paralelas, que ficam com a respectiva conclusão suspensa. O modo de construir os planos não se afasta desta técnica, com Suleiman a recorrer frequentemente à extensão da acção para lá dos limites do enquadramento, deixando o espectador presumir os acontecimentos através de efeitos sonoros ou protelando a sua revelação e o efeito humorístico. A partir do momento em que vemos as personagens de Suleiman e de Manal Khader a encontrarem-se regularmente frente ao posto de controle israelita estamos já perante um comentário mais directo e definido sobre o conflito israelo-palestiniano e sobre a forçada coabitação entre os dois povos ou, mais especificamente, entre os palestinianos e os soldados israelitas, cujo trabalho inclui suspeitar de tudo e de todos. A partir deste momento, talvez se possa considerar que aquilo que vimos anteriormente deve ser interpretado como consequência da situação vivida naqueles territórios, depois de removermos os exageros humorísticos que envolvem os sketches precedentes, que, no fundo, nos mostram um povo cujo cerco resulta também num isolamento dentro do seu próprio grupo social e cultural, como se pode aferir pelo distanciamento entre os vizinhos, ilustrado pela cena com os sacos de lixo ou com os insultos camuflados por uma banal cordialidade de dentro do automóvel.



Seria muito fácil e, para muitos, justificável que um filme feito por um palestiniano tivesse uma natureza panfletária anti-israelita. O filme não o é, mas é, obviamente, anti-ocupação (como poderia não o ser?) Não há ódio contra um povo ou uma cultura, apenas incompreensão e frustração contra um modo de vida controlado do exterior. O humor e a fantasia surgem como meio de defesa contra essa agressão e o absurdo como a única resposta possível a uma situação que não deixa de ter tais contornos. Aliás, a sequência surreal em que ?Arafat? viaja sem restrições até Jerusalém pode ser parcialmente inspirada por algo que Suleiman relata em entrevista à revista Sight and Sound (01/03): a execução de uma pintura por soldados israelitas. Isto é, o dilema colocado aos soldados sobre se deveriam ou não abater um balão poderá não ser tão irreal quanto parece à primeira vista. O realizador explica também que não pôde estrear o filme em Ramallah porque a generalidade dos edifícios destinados a actividades culturais tinham sido destruídos e que a sala onde o filme deveria ter sido exibido foi igualmente atacada por soldados, que entraram, deram uns tiros para as paredes e roubaram o Dolby Stereo. É caso para dizer que para algumas pessoas nada é sagrado."

in www.cinedie.com

posted by Luís Miguel Dias quarta-feira, julho 23, 2003

terça-feira, julho 22, 2003

NAQUELE QUIOSQUE, ALÉM...

1. O Diário de Notícias colocou hoje à venda por mais 4,25 euros, a obra Fim de Partida, de Samuel Beckett.

2. Amanhã, quarta-feira, o Público coloca à venda por mais 4,20 euros, a obra Lituma nos Andes, de Mário Vargas Llosa.

3. Podemos ainda encontrar nas bancas, por 8, 90 euros, o DVD de uma obra prima de Wim Wenders, Paris, Texas, Palma de Ouro no festival de Cannes em 1984, posto à venda na passada quinta-feira.

4. Na próxima quinta-feira, muito para além do que diz a publicidade ao filme no Público (não, não o vemos como para quem gosta de sexo), estará à venda o DVD do filme Intimidade (2000) de Patrice Chéreau, Urso de Ouro - Berlim em 2000.

Observação: leia-se o que escreveu hoje Nelson de Matos , sobre "os jornais, os livros".

Apenas citámos a parte final: "Às vezes dizem-me: fazemos operações que são uteis à divulgação dos autores. Certamente, certamente... é Miguel Torga, ou Cardoso Pires, ou Saramago, quem beneficia da promoção de um jornal; não o jornal que se valoriza com a edição dos seus livros."

posted by Luís Miguel Dias terça-feira, julho 22, 2003

MOLESKINE

Altes Museum de Berlín

Berlín expone la colección atesorada durante milenios por los emperadores de China

"BERLÍN. Es posible que los occidentales siempre hayamos adivinado en Oriente un curso del tiempo paralelo al nuestro. Un viaje a ese tiempo distino es lo que nos propone el Altes Museum de Berlín con la inauguración de la muestra «Los tesoros de los Hijos del Cielo» que reúne una impresionante selección de las colecciones artísticas de los emperadores chinos. Las más de 400 obras que se muestran en Berlín hasta el 12 de octubre y que después viajarán a Bonn proceden del Palacio Nacional de Taipei, en Taiwán."

in www. abc.es


Der Betende Knabe; Amphora des Berliner Malers; Recipiente en forma de pato salvaje, de la dinastía Ching.

"Todo arranca de los ritos funerarios, donde pronto se utilizaron el jade y el bronce. Pero el viaje se hace más interesante cuando se comparan los objetos de la China imperial con sus contemporáneos egipcios, griegos, helenísticos, romanos, medievales y hasta barrocos. Las cráteras y otros recipientes para vino, comida, para los sacrificios, incluso los instrumentos musicales y los utilizados en la escritura muestran como un ideal de armonía va conformando los cimientos de aquella civilización.

Es cierto que los Hijos del Cielo, aquellos que gobernaban en su nombre, pronto atesoraron las riquezas propias de los líderes poderosos. Pero sorprende su temprano y, sobre todo, refinado afán coleccionista. Es célebre el caso del emperador Yuan Ti (imperabat 49-33 a. C.), quien descuidó los asuntos de Estado y se abandonó a su entusiasmo por coleccionar arte. Pero no sería el único: entre aquellos amantes de las bellas artes destacaron, como emperadores igual que como grandes artistas ellos mismos Ming Huang (imperabat 705-756) y T´ai Tsung (976-997).

Artistas, tal vez también en nombre del Cielo, los emperadores cultivaron el arte como vehículo de una visión del mundo que ha llegado serena a nuestros días. La poesía, la escritura en ideogramas no se concibe separada de la pintura, y los trazos se perfeccionan hasta el extremo con la armonía cuando la respiración y el gesto influyen en el sutil y exacto movimiento del pincel. Nace de todo ello un arte pictórico cargado de espiritualidad más que de exacto realismo. Pero a su vez, de una modernidad alucinante, capaz en 1200 de la abstracción y de la pincelada suelta más propia de nuestros maestros del Barroco, como Velázquez o Rubens."
in www.abc.es


posted by Luís Miguel Dias terça-feira, julho 22, 2003

Sentado debaixo do grande terebinto II

"Mas isto não é nada. Não passa de um exemplo dos muitos exercícios de treino de memória e sagacidade, bem como dos inúmeros ditos e historietas dos tempos, antigos em que o rapaz devia tornar-se versado. Eliezer começara a contar-lhos desde a mais tenra, idade, e havia, muito que José aprendera a enfeitiçar os ouvintes, aliás já pasmados só de contemplar-lhe a formosura. À beira do poço já ele procurara distrair o pai, com a fábula dos nomes, narrando como a donzela Ichara obtivera do lascivo mensageiro o nome de Deus e como, mal acabara de ouvir o verdadeiro nome, o gritara e, mercê dele, subira intacta na sua virgindade, enganando o importuno Senazai. Acolhera-a, o Senhor nas Alturas com grande benevolência, dizendo-Ihe: «Escapaste ao laço do pecado, por isso vais ter um lugar entre as estrelas.» E era esta a origem da constelação da Virgem. Quanto a Senazai, o mensageiro, viu-se condenado a permanecer cá em baixo, no pó, sem poder subir, até ao dia em que Jacob, filho de Yitzchak, teve perto de Beth-el aquele sonho da escada que conduzia ao Céu. Por essa escada, é que Senazai pôde tornar a subir, profundamente humilhado de só o conseguir graças ao sonho de um mortal."

Mann, Thomas, (trad. Elisa Lopes Ribeiro), “O Jovem José”, Lisboa, Edições «Livros do Brasil» Lisboa, s.d., p. 18.

posted by Luís Miguel Dias terça-feira, julho 22, 2003

BLOGOSFERA

Caro JPP
Sim, gostaríamos de ter o texto. Agradecemos desde já a sua sugestão e a sua disponibilidade.
Não conhecemos o texto em questão, como não conhecemos ainda tantas e tantas "coisas". Aliás, este foi um dos motivos que nos levou a criar um blogue. Poder partilhar, dialogar e aprender com quem domina mais conhecimentos que nós.
Neste momento, com todos os defeitos e virtudes da blogosfera, é para nós um grande prazer, partilhar o mesmo espaço com alguns homens e mulheres ilustres, mais conhecidos ou menos conhecidos deste nosso Portugal. Tal como o JPP, também nós, nos sentimos muito bem por aqui. Quanto aos defeitos da blogosfera... preferimos valorizar as virtudes.
Uma vez mais, o nosso muito obrigado.


AO LADRÃO OU À LADRA

Devolvam-nos A Carta Roubada.

posted by Luís Miguel Dias terça-feira, julho 22, 2003

segunda-feira, julho 21, 2003

DESPORTO E ÉTICA

Estes dois grandes senhores do desporto mundial - ciclismo - deram hoje, uma vez mais, provas que vencer não é tudo.






posted by Luís Miguel Dias segunda-feira, julho 21, 2003

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What Heaven Looks Like: Part 4 e Krapp's Last Tape (2006) A rare chance to see the sell out performance of Samuel Beckett's critically acclaimed play, starring Nobel Laureate Harold Pinter via entrada como last tapes outrora dias felizes e agora MALONE meurt________

São horas, Senhor. O Verão alongou-se muito.
Pousa sobre os relógios de sol as tuas sombras
E larga os ventos por sobre as campinas.


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